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“O Taubaté ainda tem muito para crescer”, diz Vissotto

Um dos mais experientes do elenco, Leandro Vissotto analisa o momento do Taubaté após três derrotas seguidas no Paulista masculino de vôlei

Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic

Aos 35 anos de idade, Leandro Vissotto é um dos pilares técnicos e emocionais da Taubaté. O oposto, com diversas passagens por times campeões, e dono de uma medalha de Prata nas Olimpíadas de Londres 2012, chegou ao clube taubateano no início desta temporada, logo ganhou respeito e carinho dos torcedores, e não tem dúvidas ao afirmar que o time do Taubaté ainda tem muito a crescer, e quando estiver completo, será uma equipe difícil de ser batida.

Faltando ainda a 9ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista Masculino de Vôlei 2018, a Taubaté tem a vantagem de folgar nessa última rodada, dando maior tempo de recuperação física ao elenco, e a possibilidade de mais treinos visando os playoffs do estadual.

Com uma campanha de 5 vitórias e 3 derrotas em 8 jogos disputados, o time aguarda os confrontos do próximo fim de semana para conhecer seu adversário nas quartas de final.

Atual tetracampeão paulista, a equipe valeparaibana seguirá em busca de seu quinto título estadual seguido, e para o oposto Leandro Vissotto, o auge técnico da equipe ainda não chegou e ele minimiza as três derrotas nos últimos três jogos:

“Começamos bem, estávamos invictos até o jogo contra os São José, que foi um dia atípico. Fomos pegos de surpresa pela ótima atuação do time deles. O jogo contra o SESI foi de igual para igual, poderíamos ter ganho de 3 a 1, não conseguimos fechar e no tie break eles erraram menos, não vejo nada de anormal. Em Campinas acho que sentimos essas duas derrotas e o psicológico acabou pesando. O time estava travado, não conseguiu soltar o jogo”, analisa.

Para Vissotto, a equipe pode jogar melhor tecnicamente e evoluir quando a questão é a postura em quadra. “Temos que saber que no esporte passamos por momentos complicados como esse, e temos que saber sair. Não adianta se desesperar, ficar criando mais “monstros” por conta dessa sequência negativa. Temos é que treinar, aprimorar o entrosamento, e saber lidar melhor com a pressão.”, comenta.

Ainda desfalcado de quatro atletas que estão defendendo a Seleção Brasileira (o líbero Thales, o ponteiro Douglas Souza e o central Lucão), e a Seleção Argentina (o ponteiro Facundo Conte), a EMS Taubaté Funvic busca ainda o melhor entrosamento. Para Vissotto, essa também é uma questão que tem de ser lapidada aos poucos.

“Nosso elenco tem jogadores novos, que estão tendo a primeira oportunidade de estar num time grande, o elenco foi quase que totalmente renovado, então o time ainda está buscando sua identidade em quadra, e a derrota faz parte desse processo de crescimento. Não fico preocupado, porque o time tem qualidade. Temos que ligar o alerta sim, mas temos que levar com positividade”, diz.

Para o oposto, o momento de crescimento da equipe ainda está chegando. “Estamos nos conhecendo e é importante chegar na fase final com confiança. E depois, teremos a chegada dos jogadores que estão no Mundial, Thales, Douglas, Lucão e Facundo. Então o time tem muito para crescer ainda. O esporte é assim, tivemos esses momentos ruins, mas agora temos que ter paciência e buscar nos treinamentos a melhora geral da equipe”, finaliza.

A Taubaté aguarda o final da primeira fase do Campeonato Paulista Masculino de Vôlei 2018 para conhecer seu adversário nas quartas de final. A tabela ainda será definida pela Federação Paulista de Vôlei, e os confrontos estão programados para acontecer nos dias 26 e 30 de setembro.

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