Em fase final de recuperação de lesão no joelho, a ponteira Natália vai para o Japão sem saber se vai disputar o Mundial feminino de vôlei. Sem conseguir treinar da mesma maneira que suas companheiras de Seleção Brasileira e realizando treinamentos de forma mais reduzida, a jogadora é a única dúvida da equipe para a competição. Por conta disso, o Brasil foi para o Japão com 15 jogadoras, tendo que fazer mais um corte para fechar o grupo de atletas inscritas.
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“Hoje a Natália é a nossa única dúvida. Vamos ver como ela responde, estamos com esperanças pela forma como ela tem respondido nos treinamentos, mas a participação dela é uma dúvida”, comentou o técnico José Roberto Guimarães.
Segundo o técnico, Natália vem melhorando bastante, tem participado cada vez mais dos treinos, mas o grande período de inatividade pesa contra a jogadora. “Vamos analisar ainda essa semana, ela tem feito alguns treinos quase que em sua totalidade, estamos contando a quantidade de saltos por treino, mas ela já está mais forte fisicamente, precisamos ver como ela vai estar nos próximos dias para saber a real condição dela”, comentou José Roberto.
O problema no joelho direito de Natália começou quando a jogadora ainda defendia o Fenerbahce, da Turquia. Na segunda temporada defendendo o clube turco, o ponteira passou a sentir dores por conta de uma tendinite crônica. No Brasil, a atleta realizou tratamentos por conta própria, em seu clube, o Minas, e na Seleção Brasileira, buscando estar 100% curada e pronta para a disputa do Mundial do Japão.
Se a capitã do Brasil na conquista do Grand Prix de 2017 conseguir estar dentro do grupo de 14 jogadoras do Mundial feminino de vôlei, a tendência é que uma das ponteiras seja cortada. Para a última fase de preparação, já no Japão, a Seleção Brasileira viajou com Amanda, Drussyla, Fernanda Garay e Gabi, além da própria Natália.
Estágio do Brasil para o Mundial
Após a participação da Seleção Brasileira na Liga das Nações feminina, a equipe acabou sofrendo com algumas lesões. Além de Natália, que não participou da competição, o Brasil teve problemas com Suellen, Tandara, Bia e Fernanda Garay, que por ter se juntado ao grupo posteriormente teve um processo diferente das demais atletas.
Por conta disso, José Roberto Guimarães vê a Seleção Brasileira um pouco abaixo do que ele esperava para o Mundial feminino de vôlei. “Estamos um pouco abaixo, precisamos melhorar no sistema defensivo, muito por conta desse processo das jogadoras que estão voltando de lesão. Temos um tempo, que é mais curto, mas temos alguns dias para melhorar a condição física e técnica nesse sentido, mas elas estão melhorando gradativamente”, comentou o técnico.
Para José Roberto, a grande quantidade de jogos em um período de tempo faz com que a Seleção Brasileira tenha e precisa que todas as jogadoras estejam no mesmo nível. Hoje, segundo o técnico, isso ainda não acontece e é mais um ponto em que é necessário evolução.
“Estamos tentando recuperar todas as jogadoras, para deixar o grupo mais homogêneo em termos de forma, pois temos algumas jogadoras voltando de lesão que tem respondido bem. Algumas delas estão no ponto para jogar o Mundial, que é bom, mas precisamos melhorar como um todo”.
