Medalhista nas últimas três edições de Campeonato Mundial, a Seleção Brasileira feminina de vôlei vai para a edição de 2018 podendo chegar em mais um pódio
Duas pratas e um bronze. Esse é o resultado que o Brasil conquistou nas três edições do Campeonato Mundial em que José Roberto Guimarães era o técnico da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Para a edição que acontece neste ano, no Japão, o time brasileiro irá com uma seleção renovada, tentando a primeira conquista.
Quando a renovação começou, na temporada passada, com a entrada de jogadoras que já haviam conquistado títulos pelos seus times e com seleções de base, como Roberta, Bia, Gabi, Carol, Rosamaria e Drussyla, muito se falou que esse grupo não conseguiria corresponder às expectativas. Contudo, em 2017, na primeira temporada representando o Brasil, o time conseguiu chegar em todas as finais dos campeonatos que disputou, conquistando dois títulos: Grand Prix e Montreux.
O grupo atual é mais baixo do que o que foi bicampeão olímpico, em Pequim e Londres, mas, se o time de hoje perde em altura, tem outras qualidades que o técnico José Roberto Guimarães prefere ressaltar. “Essa Seleção Brasileira Brasileira, apesar de ser mais baixa que a do ciclo passado, digamos assim, ela tem boas características de bloqueio e de defesa, sendo uma equipe que consegue ter um bom volume. A versatilidade é um ponto importante no contexto de hoje do voleibol moderno”, comentou José Roberto Guimarães.
Para o técnico, uma das grandes marcar desse grupo, que está na segunda temporada junto com a Seleção Brasileira, é a entrega e a facilidade de assimilação das orientações. Por conta disso, Zé Roberto acredita que o Brasil continuará lutando por pódio no Campeonato Mundial de 2018.
“Acredito que o quarto lugar na Liga das Nações mostrou isso, elas vão lutar até o fim. Vai ser muito difícil porque é um Mundial, mas nós temos time pra brigar de igual para igual com as grandes seleções do mundo. É um grupo com uma energia muito boa e com muita vontade de conseguir fazer coisas grandes”, disse José Roberto Guimarães
