O projeto de como será a estrutura a ser montada para a disputa das finais da Liga Mundial na Arena da Baixada, em Curitiba, já está pronto. Para acomodar bem o público que estará presente no estádio do Atlético Paranaense, a organização montará uma mini arena no gramado, próximo à quadra, com capacidade para 3.148 torcedores. Na arquibancada superior, a capacidade será de 22.716 pessoas, o que totaliza 30.027. A montagem da quadra será de 24 de junho a 3 de julho. Os jogos serão de 4 a 8 de julho e toda a desmontagem será feita em apenas dois dias, de 9 a 11.
Antes de encarar a disputa da Fase Final da Liga Nacional na Arena da Baixada, a Seleção Brasileira fará sua estreia na competição, ainda pela fase classificatória, no dia 2 de junho, contra a Polônia, em Pesaro, na Itália. Neste mesmo local, a equipe verde e amarela ainda enfrenta o Irã e os donos da casa. A segunda fase será em Varna, na Bulgária, contra Canadá, Polônia e Bulgária. Encerrando a etapa classificatória, a seleção brasileira irá a Córdoba, na Argentina, jogar contra os búlgaros, argentinos e sérvios.
Apesar de disputar a fase classificatória, o Brasil já está classificado para as finais por ser o país-sede. Além da seleção tricampeã olímpica, as cinco melhores equipes da primeira etapa vão brigar pela medalha de ouro na fase final da Liga Mundial na Arena da Baixada.
Para esta segunda experiência de levar o vôlei para o Estádio Atlético Paranaense – a primeira foi em setembro de 2016, quando a CBV realizou o Desafio de Ouro em comemoração à conquista da medalha dourada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – o presidente da entidade demonstra otimismo.
“É motivo de muito orgulho para todos nós promover um evento dessa dimensão. Organizar uma Fase Final de Liga Mundial é algo grandioso e estaremos todos unidos, CBV, FIVB, Atlético Paranaense, Governo do Estado, Prefeitura e todos os nossos patrocinadores, para fazer o melhor evento possível”, disse o presidente Walter Pitombo Laranjeiras.
O paranaense e ídolo da modalidade, Giba, falou sobre a emoção de poder presenciar as finais da Liga na sua casa. “Comecei a jogar vôlei aqui nessa cidade e vou sofrer bastante em ver esse evento pela vontade de estar dentro de quadra”, brincou o ex-jogador e atual presidente da Comissão de Atletas da Federação Internacional. “O voleibol é um esporte de família e faz uma família mais forte. Aqui, todos têm que se unir nesse movimento do voleibol, e um evento como esse é fundamental para isso”, complementou.