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Convocada, Thaisa busca evolução: “Espero ajudar o Brasil”

DIVULGAÇÃO/NORCECA

Após ser convocada por Zé Roberto Guimarães para treinos visando o Mundial, Thaisa comemora, mas avisa que ainda está em evolução

Nas redes sociais a central bicampeã olímpica Thaisa comemorou a convocação para disputar o terceiro mundial de vôlei da carreira logo após o anúncio feito no final da tarde desta quinta-feira (19). Prata em 2010, no Japão, e bronze na Itália, em 2014, a atleta ainda se encontra em um período de evolução após a cirurgia no joelho esquerdo ocorrida em junho do ano passado.

“Fico muito feliz e empolgada por ter essa oportunidade de estar na seleção novamente, mesmo sabendo que ainda estou voltando e que não estou no melhor da minha forma. Estou correndo atrás e lutando para conseguir voltar a jogar em alto nível. Chego na seleção dando o meu máximo e treinando forte. Pretendo estar melhor do que hoje daqui a dois meses porque o ritmo a gente ganha treinando e jogando, e eu preciso ganhar esse ritmo ainda. Estou evoluindo bem e feliz com isso. Espero conseguir ajudar o Brasil nesse Mundial”, disse Thaisa, que se apresentará ao técnico José Roberto Guimarães neste domingo (22), no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ).

Na semana passada Thaisa voltou a vestir a camisa da seleção brasileira na Copa Pan-Americana, disputada em Santo Domingo, na República Dominicana. O Brasil terminou a competição em quarto lugar e garantiu presença nos Jogos Pan-Americanos 2019, em Lima, no Peru. Nos cinco jogos disputados, Thaisa marcou 52 pontos, sendo 36 de ataque, 10 de bloqueio e seis de saque.

“Voltar a vestir a camisa da seleção e ter conseguido a classificação para os Jogos Pan-Americanos foi muito bom. Fiquei muito feliz, mas triste por não ter sido o resultado esperado. Me senti bem fisicamente. No terceiro jogo seguido eu já estava um pouco mais cansada porque o meu corpo ainda está se readaptando a isso. Senti um pouco de dor no joelho, mas é normal. Foi um esforço extra que não estava mais acostumada porque estava treinando aos poucos. Fui me adaptando e é natural a dor. E sei que será assim por um bom tempo. Mas é uma dor controlada e tenho pessoas à minha volta para eu não exceder”, afirmou.

No Mundial do Japão 24 equipes disputarão o título. O Brasil, cabeça de chave do Grupo D ao lado da Sérvia, enfrentará na fase classificatória as equipes da República Dominicana, Porto Rico, Cazaquistão e Quênia.

A competição será disputada de 29 de setembro a 20 de outubro, em seis cidades japonesas. A final acontecerá em Tóquio.

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