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Lucas Lóh analisa titularidade nas finais da Liga das Nações

Lucas Lóh analisa titularidade nas finais da Liga das Nações
Divulgação/FIVB

Lucas Lóh: “Jogar como titular nas finais da Liga das Nações foi um grande desafio”.

Lucas Lóh protagonizou uma das defesas mais bonitas da seleção brasileira masculina de vôlei na fase final da Liga das Nações, encerrada neste domingo (08), em Lille, na França. O ponteiro defendeu com o pé uma bola praticamente perdida e na sequência ainda voltou para ajudar a parar o ataque adversário com um bloqueio. Foi a reação de quem jogou futsal antes de optar pelo vôlei.

Os jogadores brasileiros desembarcam no país na tarde dessa segunda-feira (09) sem uma medalha na bagagem, já que o Brasil terminou na quarta colocação, após a derrota para os Estados Unidos por 3 sets a 0, neste domingo, na decisão da medalha de bronze.

Lóh juntou-se ao grupo na última hora, após a contusão do titular Lipe. Até então, treinava no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, para a Copa Pan-Americana, que será disputada no mês que vem, no México, e ainda não tinha sido titular na equipe adulta do Brasil em competições internacionais.

“Chegar na última fase da Liga e jogar como titular nas finais foi um grande desafio para mim. infelizmente a oportunidade veio através da lesão de um amigo e importante membro do time. Eu só tenho que agradecer a confiança colocada em mim pela comissão técnica e todo o suporte que cada um me deu em um momento tão importante”.

O ponteiro conseguiu desempenhar bem a principal função para a qual foi chamado: aumentar a qualidade da linha de passe da seleção. A prova disso, é que Lóh terminou a Liga das Nações em segundo lugar na recepção, de acordo com as estatísticas da Federação Internacional (FIVB). Lóh teve um aproveitamento de 35,21%, atrás apenas do líbero do Brasil Thales, com 40% de eficiência, mas à frente de Sander, dos Estados Unidos, e de Ngapeth, da França, respectivamente, terceiro e quarto colocados.

“Fico feliz por ter ido bem nesse fundamento. Assumo isso mais como uma responsabilidade do que uma conquista. Porém, reconheço a necessidade de crescer no ataque, principalmente, avaliando os dois últimos jogos. Algo que pode melhorar com mais tempo de preparação e entrosamento. Continuo trabalhando com muita dedicação para o que for preciso”.

E para aquele garoto que, aos nove anos, foi o goleiro menos vazado da categoria fraldinha no campeonato de futsal disputado em Toledo, no Paraná, sua cidade natal, fica a lembrança da bola defendida com o pé na vitória contra a Sérvia, que colocou o Brasil nas semifinais da Liga das Nações. “Foi um lance bacana. Acho que os meus dias de futsal enfim deram frutos”.

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