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O que esperar da fase final da Liga das Nações masculina

Divulgação/FIVB

Jogando em casa, melhor da primeira fase e com um dos melhores jogadores do mundo, a fase final da Liga das Nações masculina de vôlei coloca todas as seleções contra a França

Depois de cinco semanas de primeira fase, as seis melhores seleções da Liga das Nações masculina se encontram em Lile, na França, a partir desta quarta-feira (04). França, Brasil, Polônia, Estados Unidos e Rússia brigam pelo título da competição.

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França 

Mesmo tendo assegurada a vaga na fase final da competição, a França jogou para valer a primeira fase da Liga das Nações masculina, como forma de preparação para o momento de decisão. Campeões da última edição da Liga Mundial, tendo em seu elenco um dos melhores jogadores do mundo, Ervin Ngapeth, um dos melhores líberos, Jenia Grebennikov, com um elenco mais equilibrado do que nas últimas edições, com o crescimento de Le Roux, Stephen Boyer e nesta temporada jogando em casa, os franceses aparecem como favorito ao título. Em seu grupo na fase final, os franceses terão pela frente Brasil e Sérvia, seleções que na primeira fase foram vencidos por 3 sets a 0.

Apesar de Ngapeth chamar todas as atenções, quando falamos de França, as estatísticas da Liga das Nações masculina não mostra uma dependência do atleta. O camisa nove aparece como melhor sacador da competição e Jenia Grebennikov é o melhor defensor. Tirando essas duas estatísticas, o francês mais bem posicionado é o oposto Stephen Boyer, sétimo melhor atacante, com pouco mais de 51% de aproveitamento nos ataques.

Brasil 

Da equipe que começou a Liga das Nações masculino com duas vitórias, contra Sérvia e Alemanha, e uma derrota para a Itália, por 3 sets a 2, para o Brasil que entrou na última semana precisando vencer os jogos, contra Argentina, Austrália e Polônia, para não depender de outros confrontos, especificamente uma coisa mudou muito, o passe. Com a lesão de Lipe, a recepção brasileira passou a não funcionar e os problemas apareceram. Apesar de algumas mudanças no time e a chegada de Lucas Lóh para a última semana e fase final, o desequilíbrio entre as posições fez com que os brasileiros tivessem muitos altos e baixos e terminassem na quinta colocação geral.

O grande nome do Brasil durante toda a primeira fase foi o oposto Wallace. Segundo melhor pontuador da competição, com 215 pontos, e quinto melhor atacante do torneio, com quase 55% de aproveitamento nos ataques, o brasileiro vem comandando a caminhada da equipe durante toda a competição.

Sérvia

Quarta colocada da primeira fase, com 11 vitórias e quatro derrotas, a Sérvia engrenou durante as primeiras semanas do torneio. Na fase de classificação, nos jogos contra Brasil e França, seus adversários no grupo da fase final, duas derrotas, por 3 sets a 0. Apesar disso, os sérvios tem uma equipe que possui relativo equilíbrio e espera usar a evolução no decorrer dos jogos ao seu favor.

A Sérvia tem dois destaques no elenco, o levantador Nikola Jovovic, que foi o segundo melhor de toda a fase de classificação da Liga das Nações, e Drazen Luburic, que está na quarta colocação entre os melhores atacantes do torneio, com pouco mais de 53% de aproveitamento.

Estados Unidos

Diferente do feminino, que venceu a competição no último fim de semana, a seleção masculina dos Estados Unidos depende muito de um jogador. Matthew Anderson foi quem comandou os americanos durante a maior parte dos jogos da primeira fase. O jogador foi apenas o décimo melhor pontuador durante a primeira fase, com 168 pontos, mas teve o terceiro melhor aproveitamento, com 54,62% de ataques se tornando pontos e também está no top 3 de sacadores da Liga das Nações masculina

Mas engana-se quem pensa que o time dos Estados Unidos possui apenas Anderson. Micah Christenson é o quinto melhor levantador da competição e possui a segunda melhor defesa de toda a primeira fase. Apesar de não estar nas primeiras colocação no bloqueio, os americanos têm como característica o fato de tocar na maioria dos ataques adversários, facilitando para o sistema defensivo.

Rússia

A volta do gigante. Nesta temporada o meio de rede Dmitriy Muserskiy voltou a defender as cores da seleção russa e fez a diferença para o time. Com o jogador, a Rússia voltou a figurar entre os primeiros colocados na classificação, terminando a primeira fase na segunda posição, e o atleta entre os primeiros das estatísticas.

Muserskiy foi o quinto colocado entre os pontuadores, com 185 pontos, quarto melhor bloqueador e sexto melhor sacador da primeira fase da Liga das Nações masculina. Com esse desempenho, o russo ajudou a sua seleção a se classificar para a fase final.

Polônia

Última colocada entre os classificados, a Polônia fez uma primeira fase de competição parecida com a do Brasil. Com muitos altos e baixos, a equipe disputou a classificação até o fim. Sem um grande nome no elenco, o destaque da seleção vai para o jogo coletivo, que é distribuído de maneira mais equivalente entre os atletas.

Um bom destaque dos poloneses é o já tradicional bloqueio. Jakub Kochanowski é o grande nome da equipe no fundamento, tendo terminado a primeira fase na sexta colocação no fundamento, Pawel Zatorski conseguiu terminar as cinco primeiras semanas de torneio com a segunda posição na recepção. Por se tratar dos atuais campeões mundiais, em um ano que é de Campeonato Mundial, a Polônia não pode ser descartada da briga pelo título.

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