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Em grande partida de Leal, Cruzeiro vence a Superliga

Divulgação/CBV

Com 24 pontos na partida de despedida, Leal desequilibra, Cruzeiro vence Sesi e conquista o hexacampeonato da Superliga Masculina de Vôlei

Mais de 2h e 40 minutos de partida. 10 dos possíveis 11 sets jogados, essa foi a final da Superliga Masculina de Vôlei entre Cruzeiro e Sesi. Neste domingo, 6, no Mineirinho, em Belo Horizonte, Leal desequilibrou com 24 pontos, e ajudou o time azul a vencer por 3 sets a 2, com parciais de 25/16, 17/25, 25/22, 23/25 e 22/20, conquistando o hexacampeonato da competição nacional.

No primeiro set de partida, o Sesi começou melhor. Com bons saques de Lipe, o time paulista conseguiu abrir dois pontos logo nos primeiros movimentos, com 3 a 1. Contudo, a resposta do Cruzeiro não demorou, com um ace de Uriarte, Leal atacando uma bola de segunda, um bloqueio do cubano-brasileiro e erros de ataque do adversário, assumiu o marcador com 6 a 3. Com o placar favorável o jogo da equipe mineira encaixou, com volume nos ataques e no sistema defensivo, a distância só aumentou, com 13 a 6, obrigando a parada da partida. Na volta, os paulistas conseguiram uma resposta, cortando a desvantagem para 14 a 11, porem os donos da casa voltaram a jogar no seu ritmo, refizeram a vantagem e fecharam em 25 a 16.

O segundo set começou com equilíbrio, com os dois lados confirmando a virada de bola. O desempate aconteceu com um bloqueio de Lucão e um ace de Douglas Souza, colocando o Sesi em vantagem por 8 a 6. Diferente da parcial anterior, o Cruzeiro aumentou o número de erros, tanto de saque como de ataque, e viu o adversário crescer no sistema defensivo, fazendo com que a diferença do placar subisse para sete pontos, com 17 a 10. Os donos da casa tentaram uma reação, contando com ataques e saques de Evandro, mas voltaram a cometer erros e os paulistas conseguiram fechar em 25 a 17.

Como na parcial anterior, as equipes passaram a primeira parte dos pontos trocando bolas, conseguindo confirmar seus ataques. O Sesi assumiu a frente do marcador mais uma vez com uma sequência de bloqueio e ponto de saque, fazendo 8 a 6. Na frente do placar, os paulistas conseguiram manter o volume de jogo até um pouco após a metade do set, quando o Cruzeiro cresceu. Aos poucos, com alguns pontos de bloqueio, saques bem encaixados, os mineiros foram encostando n e passaram a frente com 17 a 16. Nos pontos finais, a troca de pontos, melhor para os mandantes que se mantiveram na liderança e fecharam em 25 a 22.

No quarto set, o Sesi começou com tudo. Aproveitando bons saques de Lipe e um bom volume ofensivo, chegando a abrir 7 a 3 no placar. Na metade da parcial, o Cruzeiro conseguiu encostar no marcador, deixando a diferença em apenas dois pontos, e conseguindo a virada na reta final, fazendo 18 a 17. Com isso, os mineiros tentaram desgarrar para a vitória, mas o time de São Paulo se manteve no confronto, virando seus ataques e deixando a disputa para a última bola, quando Isaac errou um ataque, os paulistas fecharam em 25 a 23 e forçaram o tie break.

Nele, o Cruzeiro começou melhor, acertando bloqueios, virando os ataques e colocando pressão com bons saques, abrindo 5 a 1. Com a desvantagem no placar, o Sesi foi se encaixando, virando as bolas e com alguns bloqueios conseguiu encostar no marcador, com 7 a 5. Na segunda metade da parcial, os paulistas encostaram de vez, igualaram o placar e passaram a disputar ponto a ponto. Com o confronto disputado, o limite de 15 pontos foi ignorado e começou a série de “vai a dois”. A equipe de São Paulo teve algumas oportunidades de fechar a parcial e forçar o golden set, mas não fechou. Quando os mineiros assumiram a frente, na terceira chance, após um erro de recepção de Murilo, Simon aproveitou a bola de xeque e fechou o campeonato.

“Comecei mal, preocupado com outras coisas e esquecendo do jogo. Mas voltei, me concentrei e conquistamos mais uma vez o título”, disse Leal, que está a caminho da Itália.

“Jogamos cinco finais, desde o jogo três contra o Taubaté. Mérito da equipe, que manteve a concentração, o preparo. Ganhamos de novo, mas com certeza esse foi o mais difícil”, disse o técnico Marcelo Mendez.

Melhores de cada fundamento e posição: 

Melhor Saque: Simon

Melhor Atacante: Leal

Melhor Central: Maurício Souza

Melhor Defesa: Thales

Melhor Líbero: Tiago Brendle

Melhor Levantador: William

Melhor da Final: Uriarte

Melhor jogador da Superliga: Leal

 

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