O ano de 2024 celebrou o aniversário de 12 anos do último título brasileiro no Mundial de Clubes Feminino de vôlei, o único no atual século. Na ocasião, o Sollys Nestlé Osasco derrotou o azerbaijano Rabita Baku por 3 a 0 (25/16, 25/14 e 25/17) na decisão e ficou com o título internacional. Presente na conquista, a central Adenízia, hoje no Praia Clube, falou em exclusividade com o Olimpíada Todo Dia sobre o cenário atual e os motivos para o longo jejum do Brasil na competição.
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“Eu acho que o fator principal de tanto tempo sem conseguir um pódio vem por conta de investimento. O ano em que eu e a Thaísa nós fomos campeãs, era a base da seleção. As jogadoras estavam no Brasil, tinha um investimento maior, onde podia manter elas aqui”, contou a atleta veterana de 37 anos. Além das duas centrais, o Osasco contava com nomes como as ponteiras Jaqueline e Fe Garay, a oposta Sheilla, a levantadora Fabíola e a líbero Camila Brait.
“A gente tinha um time muito entrosado, muito forte. Agora, com as nossas principais jogadoras jogando fora, essa força acaba um pouco para o Brasil. A Europa vem crescendo muito por conta do dinheiro, de trazer grandes nomes. Fica mais fácil montar um time quando você tem um grande orçamento”, completou Adeníizia.
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Na busca pela quebra do jejum
Com o objetivo de quebrar o jejum de 12 anos vividos por clubes brasileiros, o Praia Clube fará sua estreia na nova edição do Mundial de Clubes nesta terça-feira (17), às 1h30 (no horário de Brasília), diante do Imoco Volley Conegliano. A equipe italiana é a atual campeã nacional e europeia e possui dois títulos intercontinentais na história (2019 e 2022).
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“Já temos um grande desafio, vamos pegar uma grande equipe, que é o Conegliano, onde estão as principais jogadoras de cada país. A gente vai ter que ter muita paciência, saber jogar com bastante agressividade. Eu entro pra ganhar todos os jogos, independente de quem tá do outro lado”, analisou Adenízia.