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Thaisa comenta sobre diferença econômica dos europeus

Central do Minas falou sobre os altos investimentos europeus em comparação aos brasileiros no Mundial de Clubes

Thaisa Minas
Foto: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube

O Campeonato Mundial de clubes de vôlei feminino começa nesta segunda-feira (16) com um desfecho bem previsível. Baseando-se pelo retrospecto da última década, o título da competição tem grandes chances de terminar na mão de um clube europeu. Isso porque, em 2012, o Osasco foi a última equipe não europeia a conquistar o troféu.

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A central Gerdau Minas Thaisa Daher esteve naquele histórico elenco osasquense que ainda contava com Sheilla, Jaqueline, Camila Brait e Adenízia, que hoje atua no Praia Clube. Daquela edição para cá, o Brasil só teve quatro vice-campeonatos.

“As chances são iguais para todo mundo. Eu sempre falo que o jogo é jogado. Óbvio que aqui tem equipes gigantescas com investimentos gigantescos e com as melhores atletas do planeta, mas o jogo é jogado. A gente vai entrar para dar o nosso máximo e fazer o máximo que a gente puder com o que a gente tem”, disse Thaisa.

Fiel da balança

Dentro de quadra, o jogo é disputado de maneira igual para ambos os lados. Contudo, fora dela, a questão financeira tem sido um diferencial para o sucesso do voleibol europeu nos últimos anos. Embora o Brasil e outros lugares do planeta invistam forte no voleibol, os elencos galácticos montados com alto volume de dinheiro de equipes europeias têm sido o “fiel da balança”.

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“Acho que realmente os times europeus se fortaleceram cada vez mais, o voleibol subiu de nível absurdamente. Investimentos altos, patrocínios pesados podendo pagar e montar times galácticos, vamos dizer assim. Eu já participei de um, então sei muito bem como funciona. Então isso subiu muito o nível dos times europeus”, lembrou a central.

A última vez que Thaisa Daher conquistou o título do Campeonato Mundial de clubes de vôlei feminino aconteceu na temporada 2016/2017. Naquela edição, a central brasileira defendia as cores do Eczacıbaşı, da Turquia. Além dela, o elenco estrelado do time turco contava com as sérvias Maja Ognjenović e Tijana Bošković, as americanas Jordan Larson e Rachael Adams, assim como a russa atiana Kosheleva.

Estreia do Minas

Somando dois vice-campeonatos mundiais em 1992 e 2018, o Gerdau Minas está grupo A e estreia nesta segunda-feira (16), contra o Vero Voley Milano, de Paola Egonu, às 22h (horário de Brasília). A chave das minastenistas ainda conta com Tianjin Bohai Bank, da China, e Zamalek, do Egito. Confira a tabela completa.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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