Os pais estavam em lados opostos e fizeram o melhor pelos seus times nesta sexta-feira (25). Mas como o casal Giulia Fernandes e Luiz Henrique Moura acompanhou o jogo entre Osasco São Cristóvão Saúde e Flor de Ypê/Paulistano Barueri? Luizomar de Moura e Wagner Fernandes, o Wagão, se enfrentaram no ginásio José Liberatti e o técnico osasquense, progenitor do marido, dormirá mais feliz com o triunfo de sua equipe pela Superliga 2024/25, de virada, por 3 sets a 1, parciais de 22/25, 25/16, 25/22 e 25/12.
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As comandadas de Luizomar, pai de Luiz Henrique Moura, chegaram ao segundo resultado positivo na Superliga e aos seis pontos. Com o placar, o Osasco assume a vice-liderança com a mesma pontuação do Dentil/Praia Clube, primeiro colocado após dois jogos. A maior pontuadora do time mandante e, consequentemente, do confronto, foi a oposta Tifanny, com 20 acertos. Já o prêmio de melhor em quadra foi para a central estadunidense Callie. A ponteira Natália, com corte no joelho, foi poupada.
Do outro lado, as atletas dirigidas por Wagão, pai de Giulia Fernandes, permanecem sem pontuar na Superliga. Além do revés para o Osasco como visitante, o Paulistano/Barueri já havia perdido na estreia da competição atuando em casa. Na ocasião, a equipe do gestor José Roberto Guimarães perdeu para o Sesi Vôlei Bauru, igualmente por 3 a 1. Nesta sexta, o destaque do time da capital de São Paulo foi a oposta Jheovana, com 17 acertos.
Jheovana começa com tudo
O confronto entre Osasco e Paulistano/Barueri começou bastante equilibrado. Porém, antes da metade do set, o time visitante, comandado pelo técnico Wagão, passou a jogar melhor com a oposta Jheovana aproveitando bem os contra-ataques. Ela foi o nome da parcial inicial, com sete acertos. A ponteira Aline Segato também apareceu bem, juntamente com a central Luzia, que bloqueou Maira e marcou 12 a 9. Em seguida, Jheovana colocou mais uma no chão em contra-ataques: 13 a 9.
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No total, Osasco pontuou mais em ações ofensivas, mas Paulistano/Barueri foi bem superior e anotou o dobro especificamente em contra-ataques. As visitantes também foram melhores no sistema defensivo, subindo mais bolas que as comandadas de Luizomar. Em ataque pela saída de rede, Jheovana fez sua equipe chegar ao set point: 24 a 21. Posteriormente, o treinador osasquense colocou Sophia para sacar e a jogadora mandou para fora: 25 a 22.
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Reação do Osasco
O Osasco, com o apoio de sua torcida, voltou melhor para o segundo set. Com mais agressividade no saque, o time osasquense dificultou com mais frequência a linha de recepção do Paulistano/Barueri. A evolução no serviço das mandantes e os problemas do passe das visitantes proporcionaram à líbero Camila Brait e companhia mais chances de contra-ataque. E as donas da casa aproveitaram bem, construindo liderança tranquila desde o início, finalizando o set em fáceis 25 a 16.
No terceiro set, Osasco ganhava por 12 a 10 quando, em passagem da ponteira Sabrina Groth pelo saque, levou cinco pontos seguidos e viu o Paulistano/Barueri virar para 15 a 12. O apagão osasquense aconteceu após um ace e dois pontos de contra-ataque das visitantes, primeiro de Jheovana e depois de Aline Segato. As mandantes voltaram para o jogo quando Luizomar não só fez a inversão do 5-1 como manteve Tifanny e a levantadora Kenya em quadra nas vagas da oposta Polina e da levantadora Giovana.
Com ponto de contra-ataque de Maira, o Osasco virou para 21 a 20. Ligada no jogo, a central Callie matou bola de xeque: 23 a 21. E o time osasquense assumiu a liderança no marcador ganhando o set em 25 a 22 após toque na rede do bloqueio do Paulistano/Barueri. Giovana iniciou o quarto set no saque e ela desestruturou o rival por completo. Com ela no serviço, Osasco abriu 9 a 0. Essa foi a parcial mais fácil para as mandantes, que finalizaram em 25 a 12 e 3 sets a 1.