Pela terceira vez consecutiva, o Brasil saiu derrotado na semifinal do vôlei sentado feminino nos Jogos Paralímpicos para o mesmo rival: os Estados Unidos. Em Paris-2024, talvez as chances de fossem mais reais do que anteriormente. Isto porque o time brasileiro vinha do título mundial neste ciclo derrotando justamente as norte-americanas durante a campanha.
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Após o revés de 3 sets a 1 na tarde desta quinta-feira (5), a maioria das jogadoras passaram na zona mista bastante abaladas. O Olimpíada Todo Dia conversou com Luiza Fiorese, que tentou explicar o que aconteceu para o Brasil não ter saído com a vitória hoje.
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“Faltou fazer o nosso jogo. Eu acho que a gente sai triste dessa forma, a gente vê um time no treino e a que a gente não conseguiu botar em prática, e começa por mim mesmo. A gente faz treinos muito bons. A gente olha para a equipe de lá, sem querer desmerecer[…]Dava muito (vencer), dava de sobra. Se a gente conseguisse fazer o que joga, a gente sabe que podia levar esse jogo”, lamentou bastante emocionada Luiza .
Levantar a cabeça
Luiza Fiorese faz parte da seleção brasileira nos Jogos Paralímpicos pela segunda vez na carreira. Ela estreou no evento na edição de Tóquio-2020, da qual o vôlei sentado feminino brasileiro levou o bronze. No Japão, a jogadora ainda não tinha o status de titular, como agora, em Paris-2024.
“Claro que vai ser difícil, mas não queremos sair daqui sem uma medalha. A gente precisa levantar a cabeça e ir para o próximo jogo, a gente tem um dia e meio praticamente para fazer isso”, destacou. A disputa do bronze acontece no sábado (7), a partir das 15h (horário de Brasília).