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Paris 2024

Luiza após semi: “Não queremos sair daqui sem medalha”

Após derrota dolorida para os Estados Unidos na semifinal do vôlei sentado feminino, time brasileiro vai buscar forças pelo bronze

Luiza Fiorese Vôlei sentado paris-2024
Foto: Marcello Zambrana/CPB @marcellozambrana

Pela terceira vez consecutiva, o Brasil saiu derrotado na semifinal do vôlei sentado feminino nos Jogos Paralímpicos para o mesmo rival: os Estados Unidos. Em Paris-2024, talvez as chances de fossem mais reais do que anteriormente. Isto porque o time brasileiro vinha do título mundial neste ciclo derrotando justamente as norte-americanas durante a campanha.

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Após o revés de 3 sets a 1 na tarde desta quinta-feira (5), a maioria das jogadoras passaram na zona mista bastante abaladas. O Olimpíada Todo Dia conversou com Luiza Fiorese, que tentou explicar o que aconteceu para o Brasil não ter saído com a vitória hoje.

“Faltou fazer o nosso jogo. Eu acho que a gente sai triste dessa forma, a gente vê um time no treino e a que a gente não conseguiu botar em prática, e começa por mim mesmo. A gente faz treinos muito bons. A gente olha para a equipe de lá, sem querer desmerecer[…]Dava muito (vencer), dava de sobra. Se a gente conseguisse fazer o que joga, a gente sabe que podia levar esse jogo”, lamentou bastante emocionada Luiza .

Levantar a cabeça

Luiza Fiorese faz parte da seleção brasileira nos Jogos Paralímpicos pela segunda vez na carreira. Ela estreou no evento na edição de Tóquio-2020, da qual o vôlei sentado feminino brasileiro levou o bronze. No Japão, a jogadora ainda não tinha o status de titular, como agora, em Paris-2024.

“Claro que vai ser difícil, mas não queremos sair daqui sem uma medalha. A gente precisa levantar a cabeça e ir para o próximo jogo, a gente tem um dia e meio praticamente para fazer isso”, destacou. A disputa do bronze acontece no sábado (7), a partir das 15h (horário de Brasília).

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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