8 5
Siga o OTD

Vôlei

Bernardinho analisa eliminação de Brasil nas quartas da VNL

O treinador destacou queda de rendimento após segundo set e projetou ponto para ser trabalhado até Paris-2024

Bernardinho em jogo do Brasil na VNL
Bernardinho (FIVB)

O Brasil sofreu um duro revés nesta quinta-feira (27). No Dia Nacional do Voleibol, a Seleção Masculina acabou eliminada pela Polônia nas quartas de final da Liga das Nações de vôlei (VNL) e ficou fora do Top-4 pela terceira temporada consecutiva. Retornando ao comando da equipe, o treinador Bernardinho analisou o resultado e projetou pontos para serem trabalhados até Paris-2024.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

Parte do que tornou a derrota doída para a torcida brasileira foi a queda de rendimento da equipe após o segundo set. O Brasil começou bem a partida e dominou os atuais campeões da VNL e vice-mundiais, que jogavam em casa, na cidade de Lodz. No entanto, após sofrer o empate na reta final da segunda parcial, o time brasileiro pareceu perder a confiança e entrou em uma espiral de erros.

“Começamos muito bem, botando pressão e errando pouco. Pressionando, tocando em bola, contra-atacando. No segundo set tivemos chances, jogamos de igual para igual, mas sofremos dois aces no final, perdemos um contra-ataque e acabamos perdendo o set”, disse Bernardinho.

“A grande questão é saber lidar e jogar sob a pressão do saque. O time da Polônia, a partir de um certo momento, passou a sacar com uma pressão grande. Talvez seja o ponto a ser trabalhado nesse período que nos separa dos Jogos Olímpicos, porque vamos enfrentar equipes que vão nos pressionar permanentemente no saque”, acrescentou o treinador.

Foco em Paris

Com a eliminação na VNL, o Brasil agora volta suas atenções para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Na última quarta-feira (26), a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) sorteou os grupos da primeira fase na Olimpíada. A equipe brasileira deu azar e caiu no “grupo da morte”, junto com Polônia, Itália e Egito.  

“É duro, é difícil, mas temos que seguir. Poucos dias de folga e voltar a trabalhar. Com inteligência, sem deixar a emoção tomar conta. Tivemos coisas boas, outras não tão boas, e temos que estudar para encontrar os caminhos, a estratégia a ser usada, onde crescer e melhorar”, destacou.

“Ficamos tristes, chateados, mas de forma alguma isso vai nos abater. Temos que acreditar. Quanto mais você acredita e trabalha para alguma coisa, mais ela pode se tornar realidade. Sabemos que é difícil, mas nós acreditamos e vamos trabalhar para fazer a coisa acontecer”, concluiu.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

Mais em Vôlei