O Brasil iniciou a segunda semana da Liga das Nações de vôlei feminino com vitória. A equipe comandada por José Roberto Guimarães derrotou o Japão por 3 sets a 2 (24/26, 26/24, 19/25, 25/20 e 15/11), na manhã desta terça-feira (28), em Macau, na China. A seleção brasileira chegou à quinta vitória e manteve o 100% de aproveitamento na competição, aparecendo na primeira colocação momentaneamente.
Assim como tem virado tradição em todo o jogo entre Brasil e Japão, o duelo teve muitos ralis e exigiu muita paciência da equipe brasileira, que encontrou um paredão japonês do outro lado da quadra. O Brasil fez um primeiro set de recuperação, cresceu no segundo, sofreu um apagão no terceiro, voltou para o duelo no quarto e fez um tie-break muito constante para conseguir o triunfo.
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O jogo
Zé Roberto colocou em quadra uma base da equipe que atuou na maior parte da primeira etapa, com Gabi, Diana, Roberta, Ana Cristina, Carol, Rosamaria e Nyeme (L). Kisy e Macris entraram na inversão do 5×1 ao longo da partida. Júlia Bergmann e Thaisa entraram no terceiro set, em um momento de instabilidade brasileiro. A central ficou em quadra no quarto set e no tie-break e foi essencial para a vitória verde-amarela.
Gabi foi o grande nome da partida, marcando 24 pontos, sendo 21 de ataque e três de saque. Rosamaria também foi muito bem nas viradas de bola, com 18 pontos, sendo 17 de ataque. Ana Cristina anotou 14 pontos, enquanto Carol marcou 13. Thaisa, que jogou dois sets e meio, fez 11 pontos, sendo sete de ataque e quatro de bloqueio. Pelo lado do Japão, Koga marcou 29 pontos, enquanto Ishikawa fez 22.
Segue o líder!
O Brasil chegou à quinta vitória em cinco jogos, tendo 14 pontos na Liga das Nações de vôlei feminino. A equipe lidera a classificação da competição, estando dois pontos a frente da Polônia, que também está invicta, mas com quatro triunfos em quatro partidas. O próximo compromisso do Brasil na VNL será contra a Holanda, na quinta-feira (30), às 08h30.
Começo oscilante
O Brasil até marcou o primeiro ponto do jogo, mas tomou cinco seguidos e teve que correr atrás do placar desde o início. Após ter 10/6 contra, a seleção brasileira pouco a pouco foi melhorando. Com uma boa cobertura na defesa e com Rosamaria virando bolas importantes, a equipe chegou ao empate em 16/16. O Brasil ainda virou o duelo em 20/18 e chegou a ter um set point, mas Roberta e Nyeme pecaram nos levantamentos nos momentos decisivos e o Japão conseguiu fechar em 26/24.
Para o segundo set, foi o Brasil quem abriu vantagem logo no início. O bloqueio brasileiro esteve bem postado, liderado por Carol, e a equipe conseguiu abrir 6/3. No entanto, o Japão virou já em 7/6. As duas equipes passaram a trocar pontos até a reta final, até que a seleção brasileira desgarrou do placar e chegou a 24/20. O Japão cresceu nos bloqueios e conseguiu salvar os quatro set points. O Brasil conseguiu se reestabelecer e fechou a parcial em 26/24.
Mantendo a constância do fim da parcial anterior, a seleção japonesa voltou com tudo para o terceiro set. Sarina Koga chamou o jogo para si e liderou o crescimento da equipe, que abriu vantagem desde o início. O Brasil sofreu uma “pane” e passou a não virar bolas simples e nem defender bem, o que fez com que o Japão chegasse a 21/12 de frente. Zé Roberto mudou praticamente todo o time e chegou a diminuir a desvantagem para cinco pontos, mas o Japão ainda fechou em 25/19.
O retorno para o jogo e a vitória
O Brasil voltou melhor para o quarto set e conseguiu equilibrar as ações com o Japão. A equipe asiática chegou a abrir dois pontos de frente em 12/10, mas a seleção brasileira se encaixou, indo bem no saque e no bloqueio, e passou a frente do placar em 14/13. O Brasil pegou o ritmo do duelo, muito embalado por Thaisa e por Gabi, e abriu uma vantagem ainda maior até fechar em 25/20, forçando o tie-break.
A tônica do set decisivo foi a mesma do final da quarta parcial. Com Thaisa bem no ataque, o Brasil abriu vantagem logo no início da parcial e chegou a 4/1. A partir daí, a seleção manteve-se a frente até o fim. Gabi foi muito bem na defesa e no ataque e Thaisa cresceu no bloqueio, o que impulsionou a vitória brasileira por 15/11.