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Seis ginásios podem receber as finais da Superliga Feminina

4 times, 3 estados e até 6 ginásios podem receber os jogos finais da Superliga Feminina de Vôlei da temporada de 2017/2018

Principal mudança do regulamento para a temporada de 2017/2018, a final da Superliga Feminina de Vôlei ainda pode ser jogada em três estados e em até seis ginásios. Isso ocorre porque de acordo com o regulamento da competição nacional, o mando de quadra para as duas partidas decisivas ficam a cargo da Confederação Brasileira de Vôlei, CBV, que escolhe o local da partida respeitando os critérios previamente estabelecidos.

De acordo com o regulamento vigente pata a atual temporada da Superliga Feminina de vôlei, no capítulo VII, artigo 36 sobre Sistema de Disputa, inciso quarto, ficou decidido que:

  • O mando de quadra será da CBV, no estado dos finalistas, conforme segue:
    1º jogo no estado da equipe com a segunda melhor campanha na fase classificatória,
    entre as duas finalistas;
    2º jogo no estado da equipe de melhor campanha na fase classificatória, entre as duas
    finalistas;
    Golden Set, será realizado logo após o término do segundo jogo, no mesmo local e data.

E no Anexo 1, sobre Ginásios, Instalações e Equipamentos, item 14, informa:

  • A capacidade de público oficial nos ginásios da Superliga obedecerá à seguinte escala
    Fase Classificatória: 600 (seiscentos) pessoas
    Fase Quartas-de-Final 800 (oitocentos) pessoas
    Fase Semifinal: 2.000 (dois mil) pessoas
    Jogos Finais: 5.000 (cinco mil), no mínimo.

Levando-se em conta esses critérios e os quatro times que ainda disputam o título da Superliga feminina da atual temporada, Praia Clube, Sesc RJ, Minas e Osasco, verificamos que existem até seis opções de ginásios para receber os dois jogos da decisão.

Praia Clube: Primeiro colocado na fase de classificação, o time de Uberlândia tem duas opções prováveis, em caso de uma classificação para a decisão da atual temporada. O ginásio Poliesportivo Tancredo Neves, com capacidade para 6 mil pessoas. na própria cidade da equipe atende aos critérios do regulamento da competição.

Contudo, outra opção existente para a equipe é se deslocar até a capital do estado, Belo Horizonte, e realizar a partida no ginásio do Mineirinho, com capacidade para 25 mil pessoas.

Sesc RJ: Atual pentacampeão da competição, o time carioca manda os jogos da fase de classificação no ginásio do Tijuca. Nos playoffs, a equipe muda de ginásio, passando a jogar na Jeunesse Arena, com capacidade para pouco mais de 15 mil pessoas e onde foi realizada a última decisão da competição.

Outra opção que se encaixaria dentro dos critérios exigidos pelo regulamento seria o Maracanãzinho, contudo, a pouca utilização do ginásio desde as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 praticamente descartam esta opção.

Minas: O outro representante de Minas Gerais nas semifinais da competição realiza os jogos como mandante na Arena Minas, em Belo Horizonte, que tem capacidade máxima para 3500 pessoas. Por conta do número mínimo para uma final de Superliga Feminina subir para 5 mil pessoas, a probabilidade é que em caso de uma final, a equipe consiga mandar seu jogo no Mineirinho.

Osasco: A única representante paulista nas semifinais da competição e também a equipe com maior quantidade de opções de ginásios para jogar como mandante. O José Liberatti, com cerca de 2800 lugares, só pode ser usado até a semifinal. Com isso, considerando ginásios mais próximos da cidade de Osasco, as opções para substituição seriam as seguintes:

  • Barueri: Usado durante esta edição da Superliga pela equipe de Barueri, o Ginásio José Corrêa, com capacidade para 5 mil pessoas, passa pelos critérios do regulamento.
  • Ibirapuera: Mais famoso, com mais história e maior ginásio da região, com 10.200 lugares, a única questão que trava sua escolha é a financeira, por conta do alto aluguel para utilização.
  • São Bernardo do Campo: A cidade do ABC Paulista possui um dos ginásios mais novos da região, com 7.200 lugares, se enquadra dentro dos critérios para atender a decisão da competição nacional

Após as duas primeiras rodadas das semifinais, quatro times ainda disputam os dois lugares na decisão da Superliga Feminina de Vôlei, contudo, levando em conta os critérios do regulamento, seis ginásios se enquadram para receber um dos dois jogos da final, resta saber qual deles será o escolhido pelo CBV.

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