Ana Cristina foi o principal destaque brasileiro na estreia da Liga das Nações de vôlei feminino. Diante de um Maracanãzinho lotado, a ponteira de 20 anos foi peça chave na vitória brasileira ao marcar 20 pontos diante do Canadá na noite desta terça-feira (14). A boa atuação da jovem jogadora rendeu muitos elogios do técnico Zé Roberto Guimarães após a grande a partida.
“A gente precisa de uma jogadora como ela, que é um desafogo nas bolas altas. Quando o passe é C e que você tem que jogar lá em cima com bloqueio pesado, ela é tipo de jogadora que encara essa situação. A altura e a velocidade que ela pega dão opções muito grandes. Hoje, a Ana é uma das melhores atacantes de bolas altas do mundo, além de ser uma das melhores sacadoras”, falou o treinador.
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A partida diante do Canadá marcou o retorno oficial de Ana Cristina com a camisa da seleção brasileira. Ela chegou a atuar na primeira semana da VNL 2023, mas sofreu uma lesão no menisco do joelho direito em preparação para a segunda etapa da competição e teve que passar por cirurgia, sendo afastada das quadras a partir de então. Zé falou sobre importância da volta da craque carioca à equipe.
“Eu acho que ela veio acrescentar muito ao time. O time fica mais seguro e mais encorpado com esse tipo de jogadora. Tem horas que você não consegue jogar só com velocidade, porque o passe e a defesa não vão te dar essa qualidade o tempo todo. Daqui a pouco, a gente vai começar a pegar times que vão ter bloqueio triplo o tempo inteiro. Ela é uma jogadora extremamente eficiente, forte e que pega muito alto. Ainda bem que ela é nossa”, disse.
Apertou? Chama a Ana
Ana Cristina anotou 20 pontos na partida contra o Canadá, sendo 17 de ataque, um de bloqueio e dois de saque. Maior pontuadora brasileira da partida, ela começou a partida como titular e não deixou a quadra em um único momento. A ponteira foi muito acionada pelas levantadoras Macris e Roberta nos momentos de maior instabilidade da equipe e, aliás, chegou a ter seu nome gritado em coro pelo Maracanãzinho.
“Uma coisa boa dela é que ela confia muito nela. Ela sabe o que está fazendo e sabe do seu potencial. Ela não se aperta e não se intimida, então ela sabe a altura que tem que pegar e como é importante. Esses anos jogando fora deram esse handicap para ela. A Ana também bate em velocidade se você quiser. Então, ela te dá várias opções e acredita em todos os momentos que pode virar e pode contribuir. Acho que ela tem um mental muito forte”, completou Zé Roberto.
Agora, o Brasil volta a jogar pela Liga das Nações de vôlei feminino na quinta-feira (16), às 14h, contra a Coreia do Sul, também no Maracanãzinho. Em seguida, na sexta-feira (17), às 21h, será a vez da seleção enfrentar os Estados Unidos. Por fim, no domingo (19), às 10h, a equipe duelará contra a Sérvia em uma reedição da final do último Campeonato Mundial.