Mesmo com o Osasco eliminado, Camila Brait esteve no Recife para acompanhar a final da Superliga Feminina de vôlei. Muito mais do que isso, a líbero viajou à capital pernambucana porque entrou na seleção do campeonato. Presente na lista de inscritas da Liga das Nações, Brait descartou seu retorno à equipe verde-amarela.
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“Meu filho tem um ano e minha mais velha tem seis. É muito difícil deixar um, agora ter que deixar dois em casa. Então, é muito difícil. Foi muito difícil tomar essa decisão, mas hoje não dá mais para mim”, disse a jogadora.
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Camila Brait fez parte do elenco medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Ao mesmo tempo que aquela edição marcou sua estreia em Olimpíadas, ela também marcou sua despedida. Depois dos jogos, Brait optou por deixar de vestir a camisa da Seleção Feminina de vôlei para dar prioridade à sua família.
Retornando às quadras
Retornando às quadras depois de se tornar mãe pela segunda vez, a líbero de 35 anos parece nunca ter se afastado. A jogadora do Osasco liderou as estatísticas de recepção de toda a Superliga Feminina, com 66% de positividade no passe.
“Quando cheguei aqui no Ginásio, o coração bateu mais forte. E é isso que move a gente. A gente treina o ano todo para chegar nesse dia. Infelizmente, não conseguimos (Osasco). Mas eu fiquei feliz com o meu prêmio e o divido com toda a minha equipe, porque sem elas eu não ganharia. Trocaria esse prêmio para estar na final e ganhar esse jogo”, destacou Camila.
Líberos do Brasil
Atualmente, a Seleção Feminina faz um revezamento com Natinha, do Praia Clube, e Nyeme, do Minas, como líberos da equipe principal. Para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, o número de atletas convocados para o vôlei aumentou de 12 para 13. Dessa forma, é possível que as duas estejam nas Olimpíadas.