A bicampeã olímpica com a Seleção Feminina de vôlei, Fabi marcou a história do esporte brasileiro. Com defesas e passes precisos, ela se tornou referência mundial na posição de líbero. Novos talentos tiveram a chance de aprender com a craque no projeto Clínica de Fundamentos da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Em paralelo, Fofão, treinadora do time sub-17 feminino, comandou a segunda fase da clínica para seis levantadoras.
Na Clínica de Fundamentos, nove líberos de 17 a 22 anos, selecionadas em competições de base por todo o país, participaram de aulas práticas e rodas de conversa no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema (RJ). “É muito bom estar de volta a Saquarema e fazer esse percurso novamente. Aceitei essa convocação da CBV, que tem um olhar bem voltado para as especificidades de cada posição”, disse Fabi.
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É uma troca direta e contribuímos com a nossa vivência para essas jovens que são o futuro do voleibol. Temos jogadoras de várias regiões do Brasil. Foram dias intensos de trocas e conversas. Esses olhares curiosos me alimentam. Espero poder contribuir para que elas voltem a Saquarema em outro momento, convocadas para uma seleção”, completou.
DNA do vôlei
Entre as jogadoras, Andressa, de 17 anos, tem no DNA a herança de uma atleta olímpica. Ela é filha da levantadora Fabíola, vice-campeã mundial com a seleção feminina de vôlei. Andressa teve outro momento especial nessa temporada. Ela disputou a Superliga B ao lado da mãe pelo Recife Vôlei, terceiro colocado na competição.
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“É um prazer enorme estar em Saquarema. Poder aprender com duas atletas como a Fabi e a Fofão é incrível. Procuro aproveitar cada momento dessa convivência. Elas nos passam muitos detalhes das posições e isso ajuda muito”, garantiu Andressa, que joga como líbero.
Líbero rondoniense
Para chegar no número de 15 atletas, as comissões técnicas das seleções de base acompanharam 18 competições de todo o Brasil. Uma das selecionadas é Anielly Santos, de 19 anos. Natural de Rondônia, ela participou desta temporada da Superliga Feminina como líbero do Unilife Maringá.
“A Fabi é uma referência. É a maior líbero da história. Ela tem muita paciência e nos ajuda muito. Comecei a jogar em Rondônia e hoje estou em Maringá. Participar de um laboratório como esse é muito significativo. Vou usar esses ensinamentos na minha carreira”, disse Anielly.
*Com informações da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)