Cledenílson vem sendo um dos destaques do Sada Cruzeiro nesta temporada. Após a lesão de Lucão, o jogador assumiu a condição de principal central do time. Além disso, ele se tornou o maior bloqueador da equipe da Superliga Masculina de vôlei, assim como uma das referências de ataque em toda a competição.
Foram 21 pontos marcados de bloqueio por Cledenilson durante a Superliga Masculina. Ele também tem uma taxa de aproveitamento de ataque em torno de 60%, a terceira maior dentre todos os jogadores do elenco cruzeiro no campeonato. Das 113 bolas que Cledenílson recebeu, colocou 68 na quadra adversária.
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“Não olho muito os números. Isso é o que menos tenho que me preocupar. Jogo com o coração e vai fluindo naturalmente. Fico feliz em saber que sou o melhor bloqueador do time. A evolução sempre é o meu objetivo e a equipe contribui bastante para que eu possa bloquear, principalmente”, disse Cledenílson.
Papel na equipe
No último fim de semana, o Sada Cruzeiro conquistou o 10º título do Campeonato Sul-Americano de Clubes de vôlei. Assim como nesta edição, o Central teve participação nas últimas cinco conquistas da equipe. Atualmente, o Cabuloso lidera a Superliga Masculina com seis pontos de vantagem para o Farma Conde, vice-líder. Na última rodada, a Raposa chegou a seis vitórias seguidas batendo Minas e Cledenilson levou o prêmio de melhor jogador em quadra.
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“Já vinha sabendo da minha importância no aproveitamento de ataque. Isso passa uma confiança para o levantador e para os meus companheiros porque eles sabem que estarei sempre me dedicando e dando os meus 100%”, destacou. “Fiquei bastante feliz. Gosto de decidir jogos grandes e meus companheiros me ajudaram a ganhar esse VivaVôlei”, completou.
Início no vôlei
Antes de brilhar nas quadras, Cledenilson deu seus primeiros passos no esporte nos campos. Assim como boa parte dos garotos brasileiros, ele queria ser jogador de futebol. No clube do Batalhão da Polícia Militar de Santo Antônio de Jesus (BA), onde nasceu, ele já jogou de zagueiro e até de centroavante.
Com 16 anos e cerca de 1,95m, veio o convite para um projeto de vôlei na sua cidade. Contudo, precisava caminhar três quilômetros para chegar ao local dos treinos ou ter a sorte de conseguir uma carona. Mesmo assim, começou a gostar do esporte, mesmo sem o local ter uma grande estrutura. Graças ao vôlei que o central se orgulha em ter presenteado sua mãe, Valdelice, com uma casa em Santo Antônio de Jesus.
*Texto produzido com informações da assessoria Georgia Infante