3º colocado e líder, Sesi-SP e Cruzeiro farão grande clássico do voleibol brasileiro na Vila Leopoldina.
Terceiro colocado da Superliga 2017/18, com 46 pontos, o time masculino de vôlei do Sesi-SP encara o líder (51 pontos), Sada Cruzeiro, pela décima rodada do returno, neste sábado (10), às 19h, na Vila Leopoldina. Para Murilo, líbero da equipe paulista, o jogo, além de ser um clássico do torneio nacional, é especial por todos os outros fatores que o cercam.
“É um confronto especial e aguardado não só pela gente (jogadores), como pelo público. É um jogo gostoso de assistir pela qualidade dos jogadores que estão em ambos os lados, pela rivalidade e pelo histórico. E para dar mais um gás, ainda vale briga na classificação. Enquanto eles buscam manter a primeira colocação, a gente briga para manter a terceira colocação e quem sabe beliscar um segundo lugar”, disse o camisa 8, que ainda comentou sobre a preparação da equipe.
“A gente se prepara de um jeito diferente, não tem como não fazer isso. É um confronto que só acontece duas vezes pela Superliga, um na casa deles e um na nossa. O primeiro eles venceram, e agora vamos nos enfrentar aqui. Temos muito histórico, principalmente em momentos de decisão. Então a gente coloca mais energia, se dedica mais durante a semana e a expectativa fica maior.”
Incluindo a última vez que se enfrentaram, no primeiro turno da competição nacional, vencida pelos mineiros por 3 sets a 1, em Contagem, o clássico entre Sesi-SP e Sada Cruzeiro já soma 24 confrontos válidos pela Superliga. Foram sete vezes nos playoffs e três em finais, uma com título do time da capital paulista (edição 2010/11). O retrospecto é melhor para o grupo de Minas Gerais, que soma 14 vitórias, contra 10 do Sesi-SP.
“Pela qualidade do Cruzeiro, claro que a gente precisa correr mais riscos. Eles têm um padrão mais definido, a gente ainda está em busca desse padrão, até porque mudou bastante a nossa equipe. Precisamos correr mais riscos em função da qualidade e da força adversária. Independentemente de erros, existe a necessidade de forçar o saque porque a fase de ataque deles é muito forte e se caracterizou assim nos últimos anos, eles acabam decidindo os jogos no ataque”, completou Murilo.