Fim de comando da Seleção. O técnico Renan Dal Zotto esperou o final do Pré-Olímpico de vôlei masculino para pedir demissão do cargo do time brasileiro. O treinador conquistou a vaga para Paris 2024 com a equipe, mas optou por não continuar no cargo. Bernardinho, atual coordenador de seleções, é favorito para retomar o posto.
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“Eu tomei uma decisão essa semana, falei com a minha esposa. É hora de dar uma pausa. Decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também por tudo o que passei em 2021. Os jogadores não sabem, a comissão técnica não sabe, vou conversar com eles agora no vestiário. Me afasto da seleção, mas não do vôlei, que é a minha vida, onde estou há 50 anos”, declarou Renan logo após a classificação olímpica.
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A declaração do treinador veio momentos depois que o Brasil conquistou uma vitória épica diante da Itália por 3 sets a 2. O triunfo foi o jogo decisivo para o time carimbar o passaporte para mais uma edição de Jogos Olímpicos. No entanto, Renan acumulou alguns momentos de frustração no comando desta trajetória, o mais recente foi a perda do Sul-Americano para a Argentina, diante do torcedor de Recife.
No início, conquistou a Copa dos Campeões, em 2017, e a Copa dos Campeões, em 2019. Depois, na Liga das Nações de 2021, o técnico não estava no banco. Nessa época, ele ainda recuperava-se da infecção por Covid, que o deixou 36 dias internado em um hospital no Rio de Janeiro.
A decisão de Renan
Anteriormente, Renan comunicou sua decisão apenas para o presidente da CBV, Radamés Lattari, no sábado à noite, antes da partida derradeira. Dessa forma, o treinador não queria atrapalhar a concentração do time momentos antes do jogo mais importante no ciclo atual. Contudo, já tinha a palavra final independentemente do resultado que ocorresse.
Por outro lado, Radamés não cravou um substituto, falando que o país tem ótimos comandantes que poderiam ocupar o cargo e Bernardinho seria um deles.
