Nada como um dia de jogo para superar a partida anterior. O Brasil foi para a decisão do bronze após um embate cheio de oscilações contra a China, na semifinal. Assim, o time foi mais regular e consistente para vencer o Japão por 3 sets a 0 (25/16, 25/21 e 25/14) neste sábado (26). Com a vitória, a equipe sobe ao pódio novamente, depois de ficar de fora nas últimas três edições.
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O Brasil, que é o mais vitorioso do Campeonato Mundial Sub-21 de vôlei feminino, não ia ao pódio da competição desde 2015, quando foi prata. De lá para cá, a Seleção não figurou entre as quatro melhores em nenhuma das edições. É impossível dissociar que das seis conquistas totais, nas quatro entre 2001 e 2007, o país não tenha usufruído nas conquistas olímpicas dos anos seguintes.
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Dessa forma, voltar a ter uma geração de base forte faz pensar em boas perspectivas para um futuro próximo na modalidade. Então, é possível entender que essa medalha de bronze tem um significado maior do que apenas o terceiro lugar de uma competição.
A partida
No primeiro set, o Brasil não demorou para engatar uma vantagem de três pontos que trouxe tranquilidade para o desenvolvimento de seu jogo. Curiosamente, a forma das japonesas comemorarem cada ponto era correr para cumprimentar as demais jogadoras no banco, pareceu um gasto de energia desnecessário. O Brasil não teve nada a ver com isso e ampliou sua vantagem e fez os cinco últimos pontos consecutivamente.
Em seguida, veio a segunda parcial em que a Seleção não encurtou o braço e manteve o nível de concentração alto. Novamente abriu três pontos de margem nos primeiros momentos. Desse modo, a vantagem alternou pouco e o set desenrolou-se com relativa tranquilidade. Mesmo com uma aparente superioridade técnica para as brasileiras, o time não esmoreceu para dar esperanças às japonesas.
Por fim, o momento que mais ficou evidente a diferença das duas equipes foi no terceiro set. Claramente a confiança do Brasil estava alta e a distribuição dos ataques funcionou bem. Tanto que a maior pontuadora da partida foi Helena Wenlk, com 15 pontos. Mas, teve Julliana Vitória com 14 e Luzia Nezzo com 13. A Seleção foi superior em todas as estatísticas, ataque, bloqueio, pontos de saque e de erros do adversário.