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Apesar de festa antecipada, Brasil quer fechar Sul-Americano vencendo

Mesmo com título do Sul-Americano antecipado, a Seleção Brasileira quer vencer a Colômbia e fechar com chave de ouro

Thaisa atacando bola na saída de rede em jogo contra o Peru pelo Sul-Americano 2023
Thaisa (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)

Acontece nesta quarta-feira (23) a última rodada do Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino. Como era esperado, o Brasil dominou as adversárias que vieram ao Recife e faturou seu 23º título na competição. Contudo, levantar o troféu com um jogo de antecedência, não deve fazer o time aliviar no duelo contra a Colômbia.

+Tabela do Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino 2023

“A gente quer manter essa consistência amanhã fazendo uma grande partida contra a Colômbia. A gente sabe que é um time que vem crescendo cada vez mais e tem um técnico brasileiro que mudou completamente a cara do time. Então, sabemos que temos uma partida mais acirrada e estamos muito focadas nisso”, disse Thaisa após a vitória diante do Peru. As colombianas são dirigidas por Antonio Rizola Neto, que ajudou a equipe a conquistar medalhas no Sul-Americano, Pan-Americano e a participação inédita no Campeonato Mundial. 

“Acho que nem estamos pensando muito nessa coisa de já somos campeãs, porque a gente quer tanto ter essa consistência, ganhar cada vez mais essa cara de time, força e conexão que é melhor deixar para comemorar esse título amanhã”, finalizou a Central, que marcou 17 pontos no jogo que valeu o título.

Derrota histórica em 2021

Além disso, vale destacar que em 2021, o Brasil enfrentou a Colômbia na última rodada do Sul-Americano, assim como agora. Naquela ocasião, as duas equipes brigavam pelo título, mas as colombianas precisavam vencer de 3 sets a 0 para levantar a taça. As brasileiras foram campeãs após vencerem a terceira parcial. Contudo, as adversárias ficaram com a vitória daquela partida e conseguiram um resultado histórico, mesmo sem o ouro.

Carol vibra com ponto em jogo contra Argentina pelo Sul-Americano feminino
Carol (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)

“Da última vez que a gente enfrentou a Colômbia, foi um campeonato realmente atípico. Depois de uma Olimpíada, onde estava todo mundo bem cansado. Não tirando o mérito da Colômbia de jeito nenhum, porque jogou muito bem. É um time forte, muito potente, bem desafiador”, disse Carol. Ela estava no grupo que viajou até Barrancabermeja após a medalha de prata em Tóquio.

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Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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