O Brasil veio com força máxima para o Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino. Além do país ser a sede do torneio após 14 anos, a comissão técnica da seleção feminina também teve outros motivos. Depois da eliminação na VNL, o time conseguiu um longo período de treinamentos ajustar aspectos táticos, físicos e técnicos. Dessa forma, a competição realizada no Recife tem como objetivo principal a preparação para a disputa mais importante do ano, o Pré-Olímpico.
+Tabela do Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino 2023
Segundo José Roberto Guimarães, a falta de tempo para treinar prejudicou a equipe. Na VNL, o Brasil encarou, desde maio, série de jogos no Japão, Brasília, Tailândia e Estados Unidos na fase final. “Hoje está todo mundo numa condição física melhor, tecnicamente melhor e, consequentemente, a gente está vendo no jogo, mas ainda temos coisas a melhorar. Apesar de nós termos feito 12 pontos de bloqueio, pode ser melhor”, disse.
- Egonu cresce e Praia Clube encerra Mundial sem medalha
- Osasco se recupera de susto e vira vice-líder da Superliga
- Larissa Silva marca seis vezes e Gran Canaria vence no Espanhol
- Com atropelo após intervalo, União Corinthians vence Corinthians
- Sesi Franca derrota Vasco e segue na briga pelo G4 do NBB
A trajetória para a vaga em Paris 2024 se inicia no dia 15 de setembro. Sediado no Japão, o Brasil caiu no grupo B do torneio junto com: Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina, Peru e as donas da casa. “Nosso percentual de contra-ataque ainda pode ser melhor. Algumas jogadoras ainda precisam melhorar no ataque, na saída de jogo, mas é o que a gente tem que buscar para a disputa do Pré-Olímpico”, complementou José Roberto Guimarães.
“Essa vitória é reflexo de tudo que fizemos nessas últimas semanas em Saquarema. Treinamos muito forte e focadas. Eu vi o crescimento de todo o time. Esse resultado é merecimento e tem que ser dessa forma, passo a passo, unidas e com os pés no chão. Ainda temos dois jogos pela frente e seguimos em evolução”, comentou Roberta sobre o jogo contra a Argentina. Macris ainda sente dores nas costas.