O Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino retorna ao Brasil depois de 14 anos. Na edição de 2009, realizada em Porto Alegre, o time de José Roberto Guimarães confirmou o favoritismo após o ouro em Pequim e conquistou o torneio pela 16ª oportunidade. Muito mudou no time de lá para cá. A exceção é Thaisa, única remanescente daquela campanha.
+Tabela do Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino 2023
Retornando ao time nacional nesta temporada, Thaisa somou durante esses 14 anos, mais um título olímpico, assim como outras medalhas a nível mundial. Contudo, o período não teve só alegrias. A central passou por uma grave lesão no joelho, que acabou a deixando de fora da seleção durante seis anos. Dessa forma, precisou adquirir habilidades fora da quadra.
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“A maior diferença entre essas duas Thaisas é que hoje não tenho mais aquela ansiedade que a gente tem quando mais jovem. Consigo canalizar a energia para performar e ao mesmo tempo consigo ficar em paz para fazer o que precisa ser feito com a mente tranquila”, confessou.
Em quadra, a central continua a mesma. Caracterizada pela cara fechada, explosão na rede e vibração, a declaração contrasta. “É mesmo contraditório. Ao mesmo tempo que sou brava e meio louca dentro de quadra, eu tenho muita paz dentro de mim durante os jogos. Fico tranquila, com muita estabilidade. Jogar no Brasil é diferente. Ao mesmo tempo que recebemos um carinho enorme da torcida, a pressão também é grande. A gente sempre quer fazer mais. É preciso não se deixar levar por essa pressão”, disse.
José Roberto comemora Sula no Recife
Responsável por convencer Thaisa a retornar ao time, José Roberto Guimarães também comemorou o fato do torneio voltar a ser disputado no Brasil. “Foi importante ter trazido o Sul-Americano para Recife. Pernambuco é um estado que respira vôlei. Tem muita história. Vamos usar essa competição como preparação para o Pré-Olímpico, já que temos pela frente adversários que evoluíra”, disse o treinador.
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“A Argentina foi campeã da Copa Pan-Americana, uma competição inédita para elas, e vem com energia. A Colômbia também vem bem. Peru e Chile têm melhorado. Nosso time tem que passar por dificuldades para identificarmos onde precisamos evoluir”, completou.
*Com informações da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)