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Defesa falha e Brasil perde para os EUA na VNL feminina

Com muitos erros na linha de passe, Brasil pede para os EUA no encerramento da semana da Liga das Nações

Júlia Bergmann ataca bola contra os Estados Unidos na Liga das Nações de vôlei feminino
(Foto: Volleyball World)

O Brasil encerrou a passagem por Brasília pela Liga das Nações de vôlei feminino com uma derrota. Em mais uma reedição da última final olímpica, os Estados Unidos venceram a equipe verde-amarela por 3 sets a 0 (25/22, 25/19 e 25/22), neste domingo (18). Falhas de cobertura e desperdício de contra-ataques foram determinantes o resultado negativo. Foi o segundo revés da seleção brasileira na VNL feminina, após seis triunfos seguidos.
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Sem Pri Daroit, que sentiu um desconforto na última partida, o Brasil começou o jogo com Júlia Bergmann. Esta foi a única mudança em relação à equipe que venceu a Alemanha na véspera. Além dela, começaram o jogo: Macris, Thaisa, Maiara, Kisy, Carol e Nyeme (L). Roberta substituiu Macris a partir do segundo set, enquanto Diana esteve em quadra no lugar de Carol na terceira parcial. Rosamaria também entrou ao longo dos três sets.

Rosamaria ataca bola contra os Estados Unidos na Liga das Nações de vôlei feminino
(Foto: Volleyball World)

Todas as parciais tiveram tônicas muito semelhantes. Os Estados Unidos abriram vantagens confortáveis em todas elas, o Brasil chegou a encostar e ficou vivo, mas não conseguiu ir além e acabou derrotado no fim. O time brasileiro cometeu muitos erros na linha de passe, principalmente nos saques do segundo set.

Thaisa foi a maior pontuadora do Brasil, com 12 pontos. Maiara e Kisy, muito acionadas principalmente no primeiro set, anotaram 11 cada. Diana, que entrou somente na terceira parcial, ainda marcou seis tentos. Pelo lado norte-americano, Jordan Thompson marcou 15 pontos, enquanto Kathryn Plummer anotou 14.

Como fica a VNL

Esta foi a segunda derrota do Brasil na Liga das Nações de vôlei feminino. A equipe comandada por José Roberto Guimarães vinha de seis vitórias consecutivas, sendo três delas em Brasília. Com a campanha, a equipe aparece em quinto lugar na classificação geral, com 18 pontos somados. Os EUA, por sua vez, aparecem na vice-liderança, com sete triunfos e 19 pontos.

Jogadora dos Estados Unidos ataca contra bloqueio do Brasil na VNL
(Foto: Volleyball World)

Agora, a seleção brasileira terá uma semana de descanso antes dos próximos compromissos pela VNL. A equipe viajará para Bangcoc, na Tailândia, onde enfrentará Itália, Canadá, Turquia e as donas da casa, entre 28 de junho e 2 de julho. Será a última semana de jogos da primeira fase da VNL. As sete primeiras colocadas da classificação, além dos EUA, que sediarão a fase final, seguirão na competição para o mata-mata.

Como foi o jogo

O Brasil começou o jogo contagiando a torcida e chegou a abrir 3 a 0, mas as estadunidenses encostaram com bons ataques e bloqueios. À medida em que os EUA cresceram na partida, o Brasil passou a cometer muitos erros na recepção e viu as adversárias passaram a frente e chegaram a ter 11 a 7. O técnico Zé Roberto esteve muito agitado na beirada de quadra e pediu tempo para retomar o controle do time.

Kisy e Carol bloqueiam Plummer na VNL
(Foto: Volleyball World)

Com bolas na entrada e saída de rede, Macris acionou bastante Kisy e Júlia Bergmann e o Brasil passou a ir bem nas viradas de bola. Kisy virou bolas complicadas e o Brasil encostou no placar em 20 a 19. Com a inversão, Roberta e Rosamaria entraram para seguir pressionando na final da parcial. No entanto, as estadunidenses se impuseram no fim e fecharam a parcial em 25 a 22.

O segundo set

O nervosismo pegou logo non início do segundo set. Pouca cobertura do Brasil fez com que os EUA abrissem 4 a 0. Zé Roberto foi obrigado a gastar um tempo de jogo para pedir mais calma para as brasileiras. Os erros nas viradas de bola seguiram e o placar chegou a 8 a 3. Mesmo com ace de Júlia e ataque de Maiara, o Brasil não conseguiu controlar a ansiedade para empatar.

Roberta sacando durante jogo entre Brasil e Estados Unidos na Liga das Nações de vôlei feminino
(Foto: Volleyball World)

Roberta entrou no lugar de Macris, mas as ianques seguiram melhor e abriram 14 a 7. Após novo pedido de tempo, o Brasil melhorou. Maiara, Carol e Kisy foram mais acionadas e conseguiram contagiar a torcida, que empurrou muito o time para fazer cinco pontos seguidos e chegaram a 14 a 12. Mesmo assim, erros de defesa persistiram e as estadunidenses voltaram a abrir até fechar em 25 a 19.

Por fim, no terceiro set, a tônica foi praticamente idêntica à parcial anterior. Desta vez, os Estados Unidos chegaram a fazer 6 a 0 de vantagem. Com a entrada de Diana no lugar de Carol, o Brasil conseguiu se estabilizar e parou de desperdiçar viradas de bola. Assim, trocou pontos com os EUA, até que encaixou uma boa sequência e encostou no placar em 17 a 16. Mais uma vez, porém, não conseguiu o empate e a equipe adversária voltou a abrir, até fechar em 25 a 22, emplacando a segunda derrota do Brasil na Liga das Nações de vôlei feminino.

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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