Jogar em casa sempre é uma vantagem. Seja por estar habituado ao local, seja por estar no seu fuso horário ou seja pela possibilidade de ter a família assistindo de perto. Mas ter uma das etapas da VNL, a Liga das Nações de vôlei, em Brasília mostrou algo a mais: que a torcida brasileira, ou os tais “voleifãs” vão gritar do início ao fim em apoio à seleção brasileira.
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Kisy foi uma das que teve o nome mais cantado no Ginásio Nilson Nelson. Em todo rodízio, quando ia sacar, a brasileira teve a torcida empurrando seu serviço. Ela também ganhou moral após dois bloqueios seguidos no terceiro set da partida contra a Coreia do Sul. A oposta vibrou muito e agradeceu todo incentivo dos brasileiros. “É muito gostoso ter a torcida. O brasileiro é muito quente, tem muita energia, então acho que todo mundo ama jogar em Brasília. Por favor, façam sempre uma etapa aqui!”, brincou a jogadora.
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A torcida também festejou bastante Júlia Bergmann durante a partida de estreia da semana 2. A brasileira marcou 15 pontos e está sendo acionada sempre para resolver situações difíceis durante os jogos. “Com certeza jogar em casa com ginásio cheio ajuda a gente dentro de quadra. O povo aqui ama vôlei, a energia que vem é sempre muito bom”, contou a ponteira.
FORÇA NO ATAQUE E NADA DEFESA
Não só nos ataques brasileiros o público comemorou. Pri Daroit fez defesas importantes, que resultaram num rally no segundo set que deixou o Ginásio Nilson Nelson parecendo um caldeirão brasileiro. A líbero Nyeme foi títular contra as coreanas e fez defesas que também empolgaram a torcida. “Jogar em casa é maravilhoso, porque a torcida é o oitavo jogador e faz muita diferença!”, comentou a atleta.
O técnico José Roberto Guimarães também contou sobre a energia que a torcida transmite para a quadra e agradeceu aos fãs. “É sempre uma coisa fantástica essa energia em Brasília é muito boa. Foi assim no ano passado, o que o público tem nos ajudado, o que tem vibrado com o time, a identificação que tem com a gente. É legal podermos retribuir, de poder tê-los aqui com esse carinho todo. Pra gente é fundamental, mas meninas precisam sentir essa força, essa energia que vem de fora, pra que a gente consiga coisas boas lá dentro de quadra”, agradeceu o treinador.