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VNL: Ana Cristina deixa seleção, mas Gabi fica para torcer

Enquanto Ana Cristina busca médico particular para avaliar sua lesão, Gabi está com o grupo em Brasília para torcer pelas companheiras

Ana Cristina recebe bola na Liga das Nações de vôlei feminino VNL Feminina
(Divulgação/FIVB)

O Brasil não conta com duas de suas principais jogadoras na segunda semana da VNL, a Liga das Nações de vôlei feminino, quando terá Coreia do Sul, Sérvia, Alemanha e Estados Unidos como adversários. Ana Cristina, que lesionou o menisco na segunda-feira, deixou a seleção para procurar um médico particular, enquanto Gabi, que está com um desconforto no joelho esquerdo, preferiu ficar e torcer por suas companheiras nos jogos que vão acontcer no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.

Com três vitórias e uma derrota até agora na Liga das Nações de vôlei feminino, o Brasil certamente sentirá falta de Ana Cristina, que foi peça fundamental na primeira semana da competição e está entre as maiores pontuadoras do torneio. Otimista, o comandante José Roberto Guimarães falou sobre o estado da jogadora, que deixou o grupo para fazer exames e detectar a gravidade da lesão.

“A Ana vai passar por uma avaliação do médico da família agora. O exame de imagem já foi feito, a ressonância magnética. E agora o médico da família tem que fazer o diagnóstico para ver o que que ele acha também para sabermos de que forma vão ser os procedimentos. Mas ela está bem, tá tranquila. A Ana saiu ontem daqui bem animada. Hoje de manhã, nosso fisioterapeuta também conseguiu mandar uma mensagem pra ela e tudo está correndo bem. O mais importante é que ela se recupere bem, depois a gente pensa na volta dela”, explicou o técnico, que não deu mais informações sobre o retorno da ponteira.

LESÃO DA GABI GUIMARÃES

Gabi Guimarães Brasil Mundial de Vôlei feminino itália semifinal final
Gabi ainda não estreou na Liga das Nações de vôlei feminino (FIVB)

Outra atleta com lesão que foi poupada para disputar os jogos da segunda semana é Gabi Guimarães, ponteira e capitã do Brasil. Na primeira semana, a atleta ficou em Saquarema, sede da seleção, para se recuperar da final de temporada exigente que teve com o seu clube, o Vakifbank, da Turquia. Ela viajou até Brasília com a equipe, mas não foi relacionada para a segunda semana da competição por conta da insistência de um desconforto no joelho esquerdo. Mas diferente de Ana Cristina, Gabi segue com o grupo que jogará em Brasília. “As meninas estão muito animadas, vão ser jogos difíceis, mas tenho certeza que as meninas estão preparadas”, falou a jogadora. Como não está na lista de 14 atletas inscritas pelo Brasil, Gabi não poderá estar no banco de reservas. “Vou estar na arquibancada, torcendo junto com todo mundo”, falou a atleta.

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A expectativa para a segunda semana é muito boa. Primeiramente, para o jogo desta noite, que ocorre no Ginásio Nilson Nelson, às 21h, a central Carolana falou sobre jogar de novo no Brasil, após a etapa no Japão. “Eu estou feliz de jogar no Brasil, de estar em Brasília, no nosso horário, com a nossa torcida. A gente tá com um grupo mais completo, tivemos também um pouco mais de treinamento, isso já é melhor. Aí a gente vê o resultado dentro das quadras, durante os treinos. A expectativa tá boa!”, contou um pouco a central.

SEMANA 2 COM O PÚBLICO BRASILEIRO

“É sempre um jogo difícil. A Coreia é um time tecnicamente muito bom, com velocidade, boas defesas. Sempre tivemos problemas para jogar contra elas, mas também é importante por ser uma escola diferenciada, a escola asiática é bem diferente da europeia. Mas todo cuidado é pouco. A gente tem que pensar sempre num bom saque, num bom sistema defensivo. Atenção e foco durante toda a partida. O time tá com um astral bom.”, declarou confiante o treinador José Roberto Guimarães após o treino antes do primeiro jogo no Brasil.

Por fim, o grupo vem buscar pontos em casa para, além de se garantir nos playoffs da competição, também sustentar a liderança do ranking mundial. O treinador espera uma boa torcida para a etapa de Brasília. “Acho que vai ser importante a participação da torcida. Aqui a gente sempre é muito bem recebido. Quem ver pela televisão, torçam muito, rezem pela nossa seleção que é a primeira do ranking e a gente vai tentar manter isso.”, finalizou o técnico.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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