Depois de cinco anos, a bicampeã olímpica Thaisa está de volta à seleção feminina para a disputa da Liga das Nações de 2023. Ela superou e aprendeu a lidar com mudanças no seu corpo depois da grave lesão sofrida no joelho esquerdo, em 2017. Dessa forma, a central provou ser forte, conquistou títulos com a camisa do Minas Tênis Clube, prêmios individuais, e voltou a pensar em seleção brasileira. As conversas com o técnico José Roberto Guimarães avançaram e o momento chegou. Assim, Thaisa vai reestrear com camisa da seleção brasileira às 21h, desta quarta-feira (14), contra a Coréia do Sul, no primeiro jogo do Brasil na segunda semana da Liga das Nações, e o SporTV 2 transmite o duelo ao vivo.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram
“Estou muito feliz. Depois da lesão, eu estava totalmente desacreditada. Muitas pessoas não acreditaram que eu poderia voltar a jogar em alto nível e ter boas atuações. Depois de cinco anos, é muito gratificante estar novamente na seleção brasileira com as melhores do país, disputando uma competição com grandes jogadoras do mundo. Isso faz valer à pena todo o sofrimento que passei para me recuperar. Até hoje preciso fazer muito trabalho extra para jogar em alto nível”, garante Thaisa, que esteve na seleção pela última vez no Campeonato Mundial de 2018.
- Laura Pigossi estreia com vitória nas duplas do WTA de Colina
- Quarto dia em Torres acirra definição do título da Taça Brasil
- Jonatas de Jesus domina e vence por nocaute no Open
- Talita e Taiana vencem jogo e faturam Circuito Brasileiro
- Seleção masculina impõe outro sacode na Copa Pan-Americana
Volta à seleção feminina
Primeiramente, a bicampeã olímpica agradece ao treinador José Roberto Guimarães e prevê fortes emoções no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. “Estou muito feliz e grata pela oportunidade que o Zé me deu, por ele saber que eu posso ajudar de alguma forma. É ainda mais especial jogar em casa, com a nossa torcida. Só de pensar sobre isso fico arrepiada. Vai ser uma grande emoção”, diz Thaisa.
Assim, a atleta explica sua decisão de voltar à seleção. “Antes de Tóquio eu tinha falado para o Zé que ele poderia contar comigo, mas quando acabou a Superliga eu estava fisicamente destruída. Fiquei uma semana sem conseguir fazer nada. Naquele momento o meu corpo estava começando a entender essa nova demanda. Na temporada seguinte, já terminei melhor. Nessa temporada, terminei quase zerada. Hoje, o meu corpo entendeu e se adaptou bem. O trabalho mental que eu faço há quatro anos também é muito importante”, explica Thaisa.
José Roberto Guimarães comemora retorno de Thais
Além disso, o técnico José Roberto Guimarães celebrou o retorno da jogadora. “A Thaisa pode nos ajudar muito nessa trajetória até os Jogos de Paris. Fomos conversando, foi recíproco. Temos uma relação de respeito e confiabilidade por tudo o que vivemos ao longo dos anos. Ela deixou muitas coisas boas e essa vontade de representar o país é um exemplo para as novas gerações”, afirma José Roberto Guimarães. “Nós vamos ter a Coréia do Sul no primeiro jogo. É uma partida sempre complicada pelo sistema defensivo e a parte técnica do time coreano. No segundo jogo, vamos enfrentar e Sérvia, atual campeã mundial, que é muito forte no ataque. Depois vamos jogar com a Alemanha, que tem crescido bastante e tem jogadoras de força interessantes. Para fechar a segunda etapa, os Estados Unidos, que têm volume de jogo e velocidade”.
Por fim, após a primeira semana da Liga das Nações, o Brasil aparece em quinto lugar na classificação geral, com 10 pontos, sendo três vitórias em quatro jogos.
*Com informações da Confederação Brasileira de Vôlei