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Com 18 pontos de Thaisa, Brasil bate Sérvia de virada na VNL

Na reedição da final do último mundial, Brasil venceu a Sérvia por 3 a 2 pela Liga das Nações de vôlei feminino

Thaisa bloqueia ataque da Sérvia
Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

O Brasil venceu a Sérvia por 3 sets a 2 na Liga das Nações de vôlei feminino. As parciais foram de 23/25, 25/22, 22/25, 25/12 e 15/11. Mesmo sem a oposta Boskovic, as europeias deram trabalho para as comandadas de José Roberto Guimarães, que precisaram então do set desempate para vencer mais uma na competição. Do lado do Brasil, Thaisa e Maiara Basso – que entrou no segundo set do jogo – tiveram grandes atuações para ajudar a seleção brasileira a virar o jogo.
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Com 18 pontos, Thaisa foi a maior pontuadora da partida, e em seguida veio Kisy, com 16. Também chegaram nos dois dígitos no Brasil: Pri Daroit (12), Carolana (12) e Maiara Basso (11), enquanto na Sérvia a principal atacante foi Uzelac, com 17 acertos.

“Como fiquei um tempo fora, não conhecia muito bem as atacantes delas. Então fui pegando o timing ao longo do jogo. Assim, começamos a tocar mais no bloqueio do meio para a frente. Mas é importante ter essa paciência e na hora que estava valendo a gente fez o que tinha que fazer”, disse Thaisa.

Jogadoras do Brasil comemoram ponto contra a Sérvia na Liga das Nações de vôlei feminino VNL
(Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)

Já Maiara Basso, outro nome importante para a vitória, destacou a responsabilidade de sair do banco de reservas, assim como a energia do ginásio lotado. “Fiquei arrepiada, não tem como não sentir a energia dentro da quadra. [Entrar no meio do jogo] é muita responsabilidade, mas acho que treinei para isso e cheguei preparada”, comentou a ponteira.

Como foi o jogo

Começo de jogo ruim para as brasileiras. As atuais bicampeãs mundiais vieram com fome de bola e chegaram a abrir 14 a 7 contra o Brasil, que demorou para reagir. As brasileiras voltaram a virar bolas e encostaram, mesmo com dificuldade. Mas no final da parcial, as sérvias aproveitaram erros do Brasil e fecharam o set em 25 a 23.
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O segundo set foi de pressão brasileira, tanto do time como da torcida. Além de ter que encarar as adversárias, a torcida incentivou o time o tempo todo. Kisy voltou a chamar a responsabilidade, virando bolas importantes. Mas após erros seguidos das brasileiras, a Sérvia empatou o placar em 11 a 11. Carolana e Pri Daroit voltaram a deixar o Brasil na frente e a entrada de Maiara, no lugar de Júlia Bergmann deu moral pro desenrolar do set. Pri Daroit fechou a parcial em 25 a 22 para empatar o jogo.

Maiara Basso, do Brasil, ataca a bola sobre o bloqueio da Sérvia
Maiara Basso durante a partida (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)

Já na terceira parcial o equilíbrio foi predominante. Thaísa ajudou o time brasileiro com pontos de ataque e bloqueio logo no início, assim como Kisy e Pri Daroit voltaram a virar bolas. Mas a defesa brasileira deixou espaço para as sérvias botarem a bola no chão e fazerem 9 a 6. Mais erros brasileiros não foram perdoados pelas campeãs mundiais, que só deixaram o Brasil chegar um momento durante o 13º ponto. Mas em seguida as sérvias voltarem pra liderança e não desgarraram. Elas fecharam o placar em 25 a 22 com ataque de Lozo na entrada de rede.

Virada brasileira

A quarta parcial as brasileiras voltaram a pressionar muito a Sérvia. O Brasil chegou a abrir 8 a 2, com bloqueio simples de Kisy, que contagiou o Ginásio Nilson Nelson. Assim, O Brasil comandou a parcial do início ao fim, com Carolana sendo fundamental para o placar chegar em 20 a 8. Um erro de saque sérvio fechou a conta em 25 a 12 para levar o jogo para a parcial de desempate.

No tiebreak, o protagonista da vez foi o bloqueio. Thaísa foi responsável por dois deles no início da parcial. Carolana e Kisy também pontuaram no fundamento. Grande nome da partida, Thaisa foi quem fez o ponto, em um bloqueio, que garantiu a vitória brasileira no set de desempate: 15 a 11.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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