O Brasil estreou com derrota na Liga das Nações de vôlei feminino 2023. A seleção brasileira perdeu para a China por 3 sets a 2 (25/23, 23/25, 25/20, 20/25 e 15/12), em Nagoya, no Japão, na manhã desta quarta-feira (31). A equipe chegou a ter vantagem no tie-break, mas sofreu a virada. O próximo compromisso do time será na quinta-feira (1º), às 06h, diante da Holanda.
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O Brasil começou o jogo com Macris, Diana, Ana Cristina, Kisy, Carol, Júlia Bergmann e Natinha (L). A partida marcou o retorno das ponteiras Júlia e Ana Cristina e da central Diana à seleção. Elas foram peças importantes na campanha do vice-campeonato da Liga das Nações do ano passado, mas ficaram de fora do Mundial. Lorrayna, Maiara, Naiane e Tainara entraram em momentos esporádicos da partida.
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Todas as parciais tiveram muito equilíbrio. A China levou a melhor no primeiro set, mas o Brasil empatou na sequência. A equipe asiática voltou a ficar a frente ao vencer a terceira parcial e a seleção brasileira forçou o tie-break ganhando a quarta parcial. No set decisivo, o equilíbrio seguiu, mas o Brasil abriu dois pontos no fim, em 12 a 10. No entanto, sofreu cinco pontos seguidos e saiu derrotado.
Números
Li Yingying foi a maior pontuadora do jogo, com 26 acertos, sendo 25 de ataque. Gong Xiangyu, muito acionada no terceiro set, marcou 18 pontos. Pelo lado brasileiro, Kisy foi o destaque, com 21 pontos. Julia Bergmann, Diana e Ana Cristina também se destacaram. Julia marcou 17 pontos, enquanto Diana e Ana Cristina anotaram 16 pontos cada. Carol marcou nove.
O próximo compromisso do Brasil será nesta quinta-feira (01º), contra a Holanda, às 06h (horário de Brasília). A seleção ainda enfrentará República Dominicana e Croácia nesta primeira semana da Liga das Nações de vôlei feminino. A primeira fase da competição reúne 16 equipes, que jogarão 12 jogos. Apenas as sete melhores colocadas, mais os Estados Unidos (país-sede) avançam à fase final.
Como foi o jogo
Estreando seu novo uniforme, o Brasil cometeu muitos erros no início da partida, em especial na recepção, e a China aproveitou-se para abrir vantagem de três pontos em 5 a 2, que se estabeleceu durante um bom tempo. O Brasil melhorou ao longo da parcial e chegou ao empate em 15 a 15, mas não sustentou o placar. A China voltou a abrir e chegou à vitória em 25 a 23.
Diferente da primeira parcial, o Brasil começou melhor no segundo set e logo abriu quatro pontos de vantagem, em 5 a 1. A China rapidamente encostou no placar e manteve uma diferença de dois pontos por um bom momento. Na metade da parcial, o Brasil teve uma boa sequência e conseguiu abrir cinco pontos de vantagem, em 15 a 10, mas a equipe adversária anulou a diferença e chegou ao empate em 18 a 18. No fim, Ana Cristina e Júlia Bergmann brilharam no ataque e levaram a seleção à vitória em 25 a 23.
Já na terceira parcial, a China teve o domínio do placar durante praticamente todo o tempo. Com Gong muito acionada, a seleção teve cinco pontos de frente em 15 a 10. A seleção brasileira de vôlei feminino deu sinais de reação e chegou a diminuir a desvantagem para um, mas não conseguiu o empate. A equipe verde-amarela teve recepções falhas na reta final da parcial e acabou derrotada em 25 a 20.
A reta final
Precisando da vitória, o Brasil emplacou um forte ritmo no início da quarta parcial e teve 5 a 1 de vantagem no começo. Mais uma vez, porém, a equipe não sustentou a vantagem e logo a China empatou. A partir daí, o set ficou equilibrado, com as equipes trocando pontos. O Brasil cresceu no fim, contando com bom aproveitamento de Ana Cristina, Diana e Kisy e abriu até fechar em 25 a 20.
Já no tie-break, o equilíbrio permaneceu desde o começo. As equipes não desgarraram do placar e trocaram pontos, até que o Brasil chegou a 12 a 10 de vantagem. Nesse momento, a China pediu tempo e se reestabeleceu no jogo, enquanto o Brasil teve um apagão. Assim, a equipe asiática anotou cinco pontos seguidos e ganhou por 15 a 12.