O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) reagiu à atuação do oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, na final da Superliga Masculina de vôlei. O CECOB suspendeu a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) por um período de seis meses após a entidade liberar o atleta para disputar o duelo do último domingo contra o Minas que sagrou o Cruzeiro como campeão nacional, desrespeitando uma decisão do Conselho. Por fim, o CECOB ainda recomendou que Ministério do Esporte e Banco do Brasil interrompam os repasses de verbas à CBV.
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Wallace, que estava suspenso por um período de três meses (a punição se encerraria nesta segunda-feira, 3 de maio) teve a sua pena aumentada. Agora, ele está impedido de atuar pelo seu clube e pela seleção brasileira por cinco anos. A princípio, Wallace está aposentado da seleção, mas ele disse em uma das audiências do CECOB sobre o caso que tinha o sonho de jogar em Paris-2024.
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Entenda o caso
Em primeiro lugar, o CECOB suspendeu Wallace no início de fevereiro após postagens do campeão olímpico na redes sociais em tom de ameaça ao presidente da República Luis Inácio Lula da Silva. O conselho puniu o atleta por incitar a violência. Em seguida, o atleta conseguiu uma liminar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para poder atuar nas fase final da Superliga. Com o empasse, a CBV contratou uma câmara de arbitragem para decidir sobre o caso. Assim, o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) decidiu pela liberação do atleta para a final da Superliga.
No último domingo (30), o Sada Cruzeiro relacionou Wallace para a disputa da final da Superliga Masculina de vôlei. O atleta foi acionado pelo técnico Felipe Ferraz em alguns momentos do jogo. No terceiro set, o oposto marcou o último ponto da partida que rendeu o oitavo título nacional para a equipe.
Nesta segunda-feira, o CECOB voltou a se reunir, para discutir o descumprimento da decisão por parte da CBV. O Conselho decidiu suspender a CBV por um período de seis meses. Radamés Lattari Filho, presidente em exercício da entidade, também foi suspenso pelo período de um ano. O CECOB ainda oficiou Banco do Brasil e Ministério do Esporte para que eles interrompam os repasses financeiros à confederação durante o período da suspensão.
+ Leia a decisão na íntegra aqui.