Jornalista Bruno Voloch, do Estado de S. Paulo, revelou pressão de clubes à CBV contra a atuação de Tiffany na Superliga feminina de vôlei.
Com a aproximação dos playoffs da Superliga feminina de vôlei, os bastidores da modalidade têm ficado agitados com a presença de Tiffany, do Bauru, na competição. O jornalista Bruno Voloch, do Estado de S. Paulo, publicou em seu blog que os clubes, com exceção do Sesi, estão pressionando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) fora das quadras.
Tiffany tem se destacado na Superliga pelo Bauru, que ocupa a 7ª posição na tabela, com 25 pontos. No topo, está o Praia Clube, com 51, seguido por Sesc-RJ e Osasco, com 49 e 40, respectivamente. O aproveitamento dentro de quadra da jogadora parece “ameaçar” as outras equipes.
Na última sexta-feira (2), no confronto entre Osasco e Bauru, Tandara se mostrou contra a atuação da primeira transexual na competição brasileira. Atualmente, Tiffany passou Tandara na média de pontos por sets, com 5,46 contra 4,89. A oposta do Osasco, porém, continua sendo a maior pontuadora do campeonato, com 347 marcados.
Ainda segundo Bruno Voloch, os clubes não devem se manifestar publicamente, mas a CBV está ciente da insatisfação da maioria. A cobrança é por uma posição mais radical em relação ao caso, mesmo que não seja para a edição atual da Superliga.