Em Saquarema, 45 jovens atletas do Vôlei detectados durante temporada 2017 passam por labotório de avaliações visando uma possível convocação futura.
Quarenta jovens atletas, ainda iniciando no vôlei, e detectados durante a disputa das Taças Sami e Potengi, em dezembro de 2017, já viveram os primeiros dias de uma experiência que pode render um enorme futuro na carreira. Vinte meninos e vinte meninas chegaram na última quarta-feira (24) ao Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (CDV), para um laboratório com profissionais das comissões técnicas das seleções de base do Brasil.
O objetivo final é detectar e conhecer cada vez mais cedo os jovens talentos que vêm surgindo e pode despontar para futuras convocações. E a meta vem sendo alcançada já nos primeiros dias de trabalho desenvolvidos pelos técnicos Luiz Carlos Rodrigues da Silva, no masculino, e Alexandre Gomes, no feminino.
As primeiras observações já apresentaram um pouco do que poderá ser desenvolvido até o dia 7 de fevereiro, quando acontecerão as avaliações. O trabalho desenvolvido pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) não fica restrito as quadras. Atenta a formação do atleta como um todo, a gestão da entidade ainda incorporou palestras ao cronograma.
A primeira foi com Antonio Carlos Moreno, que, além de conversar com os atletas sobre planejamento de carreira, também teve um encontro com os treinadores abordando a formação dos mesmos. Moreno atualmente presta serviço ao COB como coaching e, por isso, tem ampla experiência nesta área.
Além dele, o gerente de desenvolvimento de talentos do CBV, Sebastian Pereira, também esteve presente e conversou com os treinadores dentro da programação destes primeiros dias de trabalho no CDV.
Para Luiz Carlos, o Kadylac, o laboratório vem tendo grande valor para o reconhecimento dessa garotada. “Este é um projeto muito importante para detectar os talentos ainda mais cedo. As palestras são importantes como referência e acabam somando no processo de formação, junto com a parte técnica e física”, comentou Kadylac.
“Esse laboratório começa a mostrar para esses jovens o que eles têm pela frente para quem realmente quer se dedicar, ser um atleta e estar em seleções brasileiras. São garotos de potencial muito bom e estamos conseguindo detectar atletas que estarão em futuras convocações. É um grupo de qualidade e que serão aproveitados em momentos oportunos”, complementou o treinador responsável pelo trabalho no masculino.
Com as meninas, o técnico Alexandre Gomes também está conseguindo realizar o trabalho para detectar as atletas. “Este é um projeto muito legal na construção e formação de atletas. Os profissionais que estão aqui, a capacitação deles está sendo muito importante e de aprendizagem para todos”, comentou o treinador.
“Na verdade, esperávamos um grupo até um pouco melhor na parte técnica, mas são meninas muito novas, que têm muito a crescer e elas já estão tendo uma visão do que é o futuro. Isso só tem a agregar muito. É algo muito bom para as categorias de base. Temos que focar bastante nisso”, concluiu Alexandre Gomes.