O adversário do Brasil nas quartas de final do Mundial de Vôlei feminino será o Japão. A equipe asiática espantou a zebra, venceu a Bélgica por 3 a 0 e vai brigar com a seleção pela semifinal do torneio. O time, assim, terá a chance de ‘vingar’ a única derrota que teve até aqui no torneio, um 3 a 1 ainda na primeira fase. De lá para cá, bateu China, Itália, Holanda e Bélgica e certamente chegará com a faca entre os dentes para dar o troco.
A segunda fase do Mundial de Vôlei feminino, disputado na Holanda e na Polônia, terminou neste domingo (9) com o Brasil ficando na segunda colocação do Grupo E. Jogou oito e venceu sete, mesma campanha da Itália, mas atrás nos pontos ganhos. Elas têm 25 e a gente fez 23. O Japão terminou em terceiro com 21 pontos em sete vitórias e duas derrotas, e a China ficou em quarto com 20 pontos nas mesmas sete vitórias e duas derrotas.
+SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
Quem vencer de Brasil e Japão pega Itália ou China em uma das semifinais do Mundial de Vôlei feminino. Na outra estará quem passar de Sérvia contra a Polônia e Estados Unidos contra Turquia. As semis serão na quarta (12), em Gliwice, na Polônia, e na quinta (13), em Apeldoorn, Holanda. A final e a disputa do bronze estão marcadas para sábado (15), em Apeldoorn. Vale lembrar que a seleção brasileira, bicampeã olímpica, nunca conquistou esse torneio.
Carol, Gabi e Daroit
O Brasil chega embalado para enfrentar o Japão. Após perder para elas na quarta partida, ainda na primeira fase, derrotou a China por 3 a 1 no fechamento da primeira fase. Depois abriu a segunda fase superando a poderosa Itália, que estava invicta até então, em um jogo eletrizante. A seguir as brasileiras fizeram dois 3 a 0, contra Porto Rico e Holanda, e um 3 a 1 sobre a Bélgica.
Nas estatísticas, dentre os destaques individuais, o Brasil tem duas atletas em primeiro lugar. Uma é a Carol e seus incríveis 44 bloqueios. A segunda colocada, a italiana Anna Danesi, soma 32. Carol tem mais pontos neste fundamento no que nos ataques, que são 41. Pri Daroit é a melhor recebedora até aqui, com 80 passes certos. Dentre as pontuadoras, Gabi Guimarães é a sétima melhor com 160, a quinta melhor em ataques, 149.
Adversárias
Assim, Itália, Sérvia e Estados Unidos estão entre os maiores obstáculos na caminhada ao inédito título do Mundial de Vôlei feminino. As italianas são as atuais campeãs da Liga das Nações, batendo justamente o Brasil na final, por 3 a 0, e tem a poderosa Paola Egonu em suas fileiras. A Sérvia também tem uma cracaça de bola no ataque, Tijana Boskovic, e é a única seleção ainda invicta na competição. Mais do que isso, perderam apenas dois sets em nove jogos. Foi um 3 a 2 contra a Bulgária na segunda rodada. Assim, as outras oito vitórias são por 3 a 0.
EUA e Polônia
Os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, perderam duas e venceram sete. Foram uma das vítimas das sérvias e perderam também para a Polônia. As polonesas contam com a melhor levantadora, Noanna Wolosz, e a maior pontuadora que ainda está na competição, Magdalena Stysiak. Marcou 200, atrás apenas da belga Britt Herbots com 222. É, também, a segunda melhor no ataque só atrás da Egonu. Por fim, japonesas e chinesas não constam com destaque nas estatísticas, mas já mostraram em quadra que podem surpreender.