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Brasil pega Japão nas quartas e vai para a revanche no Mundial

Seleção asiática foi a única que bateu a brasileira no torneio até agora, em um 3 a 1 na primeira fase. Quem passar pega Itália ou China nas semifinais. Do outro lado estão Sérvia e Polônia, e Turquia contra os EUA

Gabi Guimarães Brasil Japão Mundial de Vôlei feminino adversário do Brasil quartas de final
(divulgação/FIVB/arquivo)

O adversário do Brasil nas quartas de final do Mundial de Vôlei feminino será o Japão. A equipe asiática espantou a zebra, venceu a Bélgica por 3 a 0 e vai brigar com a seleção pela semifinal do torneio. O time, assim, terá a chance de ‘vingar’ a única derrota que teve até aqui no torneio, um 3 a 1 ainda na primeira fase. De lá para cá, bateu China, Itália, Holanda e Bélgica e certamente chegará com a faca entre os dentes para dar o troco.

A segunda fase do Mundial de Vôlei feminino, disputado na Holanda e na Polônia, terminou neste domingo (9) com o Brasil ficando na segunda colocação do Grupo E. Jogou oito e venceu sete, mesma campanha da Itália, mas atrás nos pontos ganhos. Elas têm 25 e a gente fez 23. O Japão terminou em terceiro com 21 pontos em sete vitórias e duas derrotas, e a China ficou em quarto com 20 pontos nas mesmas sete vitórias e duas derrotas.

Pri Daroit Brasil Japão Mundial de Vôlei feminino adversário do Brasil quartas de final
Brasil não passou pelo Japão na primeira fase do Mundial (FIVB)

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Quem vencer de Brasil e Japão pega Itália ou China em uma das semifinais do Mundial de Vôlei feminino. Na outra estará quem passar de Sérvia contra a Polônia e Estados Unidos contra Turquia. As semis serão na quarta (12), em Gliwice, na Polônia, e na quinta (13), em Apeldoorn, Holanda. A final e a disputa do bronze estão marcadas para sábado (15), em Apeldoorn. Vale lembrar que a seleção brasileira, bicampeã olímpica, nunca conquistou esse torneio.

Carol, Gabi e Daroit

O Brasil chega embalado para enfrentar o Japão. Após perder para elas na quarta partida, ainda na primeira fase, derrotou a China por 3 a 1 no fechamento da primeira fase. Depois abriu a segunda fase superando a poderosa Itália, que estava invicta até então, em um jogo eletrizante. A seguir as brasileiras fizeram dois 3 a 0, contra Porto Rico e Holanda, e um 3 a 1 sobre a Bélgica.

Carol Gabi Guimarães Brasil Mundial de vôlei feminino vôlei Itália ao vivo
(FIVB)

Nas estatísticas, dentre os destaques individuais, o Brasil tem duas atletas em primeiro lugar. Uma é a Carol e seus incríveis 44 bloqueios. A segunda colocada, a italiana Anna Danesi, soma 32. Carol tem mais pontos neste fundamento no que nos ataques, que são 41. Pri Daroit é a melhor recebedora até aqui, com 80 passes certos. Dentre as pontuadoras, Gabi Guimarães é a sétima melhor com 160, a quinta melhor em ataques, 149.

Adversárias

Assim, Itália, Sérvia e Estados Unidos estão entre os maiores obstáculos na caminhada ao inédito título do Mundial de Vôlei feminino. As italianas são as atuais campeãs da Liga das Nações, batendo justamente o Brasil na final, por 3 a 0, e tem a poderosa Paola Egonu em suas fileiras. A Sérvia também tem uma cracaça de bola no ataque, Tijana Boskovic, e é a única seleção ainda invicta na competição. Mais do que isso, perderam apenas dois sets em nove jogos. Foi um 3 a 2 contra a Bulgária na segunda rodada. Assim, as outras oito vitórias são por 3 a 0.

Egonu Itália Mundial de Vôlei feminino adversário do Brasil quartas de final
Egonu (FIVB)

EUA e Polônia

Os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, perderam duas e venceram sete. Foram uma das vítimas das sérvias e perderam também para a Polônia. As polonesas contam com a melhor levantadora, Noanna Wolosz, e a maior pontuadora que ainda está na competição, Magdalena Stysiak. Marcou 200, atrás apenas da belga Britt Herbots com 222. É, também, a segunda melhor no ataque só atrás da Egonu. Por fim, japonesas e chinesas não constam com destaque nas estatísticas, mas já mostraram em quadra que podem surpreender.

Boskovic Sérvia Mundial de Vôlei feminino adversário do Brasil quartas de final
Boskovic (18) (FIVB)

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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