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Brasil vence outra e se garante na segunda fase do Mundial

Seleção confirma tranquilos 3 a 0 em cima da Colômbia, chega a três vitórias nas três primeiras rodadas e já está classificada. Equipe ainda enfrenta Japão e China na primeira fase da competição na Holanda e Polônia

Brasil Colômbia Mundial de vôlei feminino
(FIVB)

O Brasil conquistou a terceira vitória em três jogos no Mundial de Vôlei feminino ao derrotar, nesta quarta-feira (28), a Colômbia por 3 sets a 0 com parciais de 25/14, 25/12 e 25/20 em Arnhem, na Holanda. Com o resultado, a seleção confirma a vaga na segunda fase da competição disputada na Holanda e na Polônia. Os dois últimos adversários serão o Japão na sexta-feira (30) e a China no sábado (1º).

Gabi Guimarães foi novamente a mais pontuadora, desta vem com 19, sendo três deles no saque e um no bloqueio. Os outros 15 foram no ataque. No bloque, para a surpresa de zero pessoas, Carol mais uma vez foi dominante com cinco pontos, chegando já a 13 em todo o Mundial de Vôlei feminino. Ao todo, a central marcou 11 no confronto contra as colombianas. Kisy anotou 13 e Carol Gattaz fez 10, sendo três no bloqueio e dois no saque. A maior pontuadora delas foi Amanda Coneo com dez.

Brasil Colômbia Mundial de vôlei feminino Gabi Guimarães
Gabi Guimarães, mais uma vez, a maior pontuadora da seleção (FIVB)

Classificadas

A vitória leva as comandadas de Zé Roberto Guimarães a nove pontos no Grupo C. Tem a mesma campanha da China, porém as asiáticas não perderam sets e o Brasil cedeu um. As japonesas vêm em terceiro com seis pontos, a República Tcheca está em quarto com um e Argentina e Colômbia seguem zeradas. Nesta quinta (29) tem República Tcheca contra Argentina pelo complemento da terceira rodada e, como uma delas perderá pontos, ao menos dois times não chegam mais nos nove do Brasil.

+ tabela de classificação, resultados e calendário de jogos

Segunda fase

Os quatro primeiros colocados avançam e formarão o Grupo E na segunda fase ao lado dos quatro do Grupo A, onde estão Itália, Holanda, Bélgica, Porto Rico, Camarões e Quênia. Os times levam os resultados da primeira fase e jogam apenas contra adversários que ainda não enfrentaram. Os quatro primeiros vão às quartas de final, que passa a ser eliminatória e assim vai até a grande final do Mundial de Vôlei, marcada para o dia 15 de outubro, em Apeldoorn, na Holanda.

Carol Brasil Colômbia Mundial de vôlei feminino
Carol, a Sra. Bloque, já tem 13 pontos no fundamento em três jogos (FIVB)

Sem resistência

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As colombianas iniciaram o jogo na frente e até chegaram a abrir dois no 5 a 3. Porém, em uma passagem de Carol Gattaz no saque, a recepção colombiana se desestruturou e o Brasil virou. Já em outro ritmo, e com Gabi começando a castigar no ataque, a seleção abriu 11 a 7 e, mesmo após dois pedidos de tempo do técnico brasileiro Antônio Rizola, a Colômbia não conseguiu acompanhar. A vantagem chegou a dez no 21 a 11 e a seleção não teve a menor dificuldade em fazer 1 a 0.

A segunda parcial também teve as colombianas lado a lado com Brasil no início. Desta vez, porém, foi no bloqueio que a seleção desgarrou. Foram três seguidos, primeiro com Carol e depois duas vezes com Gattaz. Apesar do esforço das colombianas, e dos eloquentes tempos pedidos por Rizola, o placar cada vez ilustrava melhor a discrepância técnica em quadra. Em um ataque de Gabi, a vantagem chegou a dez no 20 a 10 e, sem surpresas, a parcial se encaminhou ao fim.

Brasil Colômbia Mundial de vôlei feminino
(FIVB)

Relaxamento e bronca

O Brasil começou desligado o terceiro set e a Colômbia abriu 6 a 2, deixando Zé Roberto pistola. Porém, logo a seleção se reencontrou e em dois pontos seguidos de Macris, no bloqueio e no saque, virou no 8 a 7. A quadra já estava dominada pelas brasileiras, que aos poucos foram repetindo as duas primeiras séries e abrindo frente no marcador até confirmar a vitória.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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