Guia do Mundial de vôlei feminino 2022
SEGUNDA FASE
Itália
O Grupo A do Mundial de vôlei feminino tem a Itália como grande favorita. Campeã europeia em 2021 e da Liga das Nações em 2022, a equipe vai brigar pela medalha de ouro, que escapou em 2018 na final contra a Sérvia.
A estrela da itália é Paola Egonu, de apenas 23 anos, maior pontuadora do Mundial de 2018 com 324 acertos e melhor jogadora do Campeonato Europeu de 2021 e da Liga das Nações de 2022.
Holanda
A anfitriã Holanda, que terminou em quarto lugar no Campeonato Europeu do ano passado, aparece como a segunda força do grupo. As holandesas também ficaram em quarto lugar no Mundial de 2018 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na Liga das Nações de 2018, ficaram apenas em 11º lugar.
Bélgica
Vizinha da Holanda, a Bélgica certamente contará com apoio de seus torcedores para tentar surpreender. O destaque do time é Britt Herbots, que liderou a tabela de melhores pontuadores nas edições de 2021 e 2022 da Liga das Nações.
Porto Rico
Porto Rico perdeu a final do Campeonato da NORCECA, que reúne países das Américas do Norte, central e do Caribe, de 2021 para a República Dominicana, mas se classificou para o Mundial de vôlei feminino como vice-campeão continental. As portorriquenhas precisam vencer as africanos Camarões e Quênia para se classificar e busca surpreender algum dos europeus para avançar em melhores condições.
Camarões
Camarões são os atuais tricampeões africanos com três títulos conquistados em 2017, 2019 e 2021. No Mundial, o país tem a missão de provar que o nível técnico do continente cresceu o suficiente para encarar o resto do mundo.
Quênia
Representante da África nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Quênia, comandado pelo brasileiro Luizomar de Moura, foi vice-campeão continental no ano passado e busca, pelo menos, se vingar de Camarões no Mundial.
O Grupo B é provavelmente o mais equilibrado da primeira fase do Mundial de vôlei feminino. Todas as seis equipes têm chances de avançar para a segunda fase. Apesar de que a Turquia tem mostrado mais consistência nas atuações recentes e pode ser considerada ligeiramente favorita. A Polônia, no entanto, com Joanna Wolosz e Magdalena Stysiak em quadra e força da fanática torcida pode ser tornar a força dominante da chave.
Turquia
Turquia vem credenciada ao Mundial de vôlei feminino por ter chegado às semifinais de todas as quatro edições da Liga das Nações e também dos últimos quatro Campeonatos Europeus. Além disso, a equipe foi recentemente campeã do Torneio de Nápoles, enfrentando Itália, Sérvia e Polônia.
Polônia
A Polônia volta ao Mundial de vôlei femininino pela primeira vez desde 2010, quando terminou em nono lugar. Como joga em casa, no entanto, a expectativa é que a Polônia possa subir bastante em relação a seu atual 13º lugar no ranking mundial.
Coreia do Sul
A Coreia do Sul chegou às semifinais nos Jogos Olímpicos do ano passado, quando Kim Yeon-Koung foi a segundo melhor pontuadora do torneio, com 136 acertos. Este ano, no entanto, teve atuação decepcionante na Liga das Nações.
República Dominicana
Em 2022, a República Dominicana terminou em nono na Liga das Nações. As caribenhas, que são atuais campeãs da Norceca, foram oitavasc colocadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
Tailândia
A Tailândia foi a medalhista de prata nas edições mais recentes dos Jogos Asiáticos em 2018 e no Campeonato Asiático em 2019.
Croácia
A Croácia vai jogar o Mundial de vôlei feminino pela primeira vez desde 2010, quando terminou em 17º. Em 2021, foi vice-campeã da Liga Ouro da Europa.
O confronto entre os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, e a Sérvia, atual campeã mundial, deve polarizar o Grupo C. As americanas conquistaram uma vitória na semifinal olímpica contra as sérvias em Tóquio, mas com uma jogadora como Tijana Boskovic, a equipe europeia certamente tem força para superar as adversárias. No resto da chave, Cazaquistão é o azarão, enquanto Alemanha, Bulgária e Canadá devem brigar pelas outras duas vagas.
ESTADOS UNIDOS
Sete anos depois de conquistar seu primeiro título do Mundial de vôlei feminino em 2014, os Estados Unidos comemoraram seu primeiro título olímpico em Tóquio-2020. As americanas são a atual equipe número um no ranking mundial. O técnico Karch Kiraly é o primeiro homem da história a conquistar títuls olímpicos como jogador e treinador.
Os Estados Unidos contarão com seis campeãs olímpicas em 2021: a ponteira Kelsey Robinson, que também é capitã da equipe, a levantadora Jordyn Poulter, a líbero Justine Wong-Orantes, a oposto Annie Drews e as centrais Chiaka Ogbogu e Haleigh Washington.
Completando o elenco estão a levantadora Lauren Carlini, a líbero Morgan Hentz, as atacantes Kara Bajema, Ali Frantti e Sarah Wilhite Parsons, as centrais Anna Hall e Hannah Tapp, além de Danielle Cuttino.
SÉRVIA
Recheada de estrelas, a Sérvia chega ao Mundial de vôlei feminino como atual campeã. Melhor jogadora na conquista de 2018, Tijana Boskovic, também levou o país a dois títulos europeus e duas medalhas olímpicas. Ela foi a maior pontuadora dos Jogos Olímpicos de Tóquio no ano passado, quando contribuiu com 192 pontos para a medalha de bronze de sua equipe.
ALEMANHA
Depois de perder da Turquia na final do Pré-Olímpico Europeu, Alemanha ficou de fora de Tóquio-2020. Já na Liga das Nações de 2022, não passou do décimo lugar.
CANADÁ
A medalha mais recente do Canadá foi o bronze do Campeonato NORCECA de 2021. Na Liga das Nações de 2002, terminou em 12º.
BULGÁRIA
Em 2021, a Bulgária foi campeã da Liga Ouro da Europa, mas não passou do 14º lugar na Liga das Nações deste ano.
CAZAQUISTÃO
Azarão da chave, o Cazaquistão foi o 24º e último colocado do Mundial de vôlei feminino de 2018.
O confronto entre Brasil e China certamente vai dominar o Grupo D. Já o Japão busca surpreender os dois favoritos, mas deve ficar tranquilamente, pelo menos, com a terceira vaga para a segunda fase. Colômbia, Argentina e República Tcheca vão fazer uma briga acirrada pelo quarto lugar.
BRASIL
O Brasil, convocado pelo técnico José Roberto Guimarães, tenta ganhar o título do Mundial de vôlei feminino pela primeira vez. Sob o comando do treinador há 19 anos, a seleção brasileira ganhou muita coisa, inclusive duas medalhas de ouro olímpicas, mas o Mundial ainda falta. Apesar de tabu, o país foi medalhista em três das quatro últimas edições: prata em 2006 e 2010 e bronze em 2014.
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A última participação, no entanto, foi decepcionante. O Brasil terminou o Mundial de vôlei feminino de 2018 em sétimo lugar. De lá para cá, entretanto, colecionou bons resultados. Foram quatro medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio do ano passado e na Liga das Nações de 2019, 2021 e 2022.
CHINA
Mesmo com a estrela chinesa Zhu Ting ausente do Mundial de vôlei feminino, espera-se que as campeãs olímpicas de 2016 possam surpreender. Em Tóquio-2020, a China foi eliminada na primeira fase e terminou em sexto lugar na Liga das Nações de 2022.
JAPÃO
O atual campeão asiático de 2019 e semifinalista da Liga das Nações de 2021, o Japão é o segundo time mais bem classificado da Ásia, em sétimo lugar no ranking mundial, atrás da China, que é a quarta.
COLÔMBIA
A Colômbia se classificou para o Mundial de vôlei feminino pela primeira vez na história, chegando à final do Campeonato Sul-Americano de 2021, onde conquistou sua terceira prata continental consecutiva.
ARGENTINA
A Argentina terminou em 11º nos Jogos Olímpicos do ano passado e em terceiro no Campeonato Sul-Americano de 2021.
REPÚBLICA TCHECA
Os pódios mais recentes da República Tcheca vieram em 2019, quando conquistaram a Liga de Ouro da Europa e uma prata na Challenger Cup
Paola Egonu (Itália)
A oposto italiana é o nome mais quente do vôlei internacional depois que evou sua seleção às vitórias na Liga das Nações de Vôlei de 2022 e no Campeonato Europeu de 2021 sendo escolhida a melhor em em ambos os torneios.
A tabela colocou a Itália, de Egonu, italianas no Grupo A do Campeonato Mundial de vôlei feminino junto com Camarões, Porto Rico, Bélgica, Quênia e Holanda.
Tijana Boskovic (Sérvia)
Se há um jogador no mundo que pode rivalizar com o poder ofensivo de Egonu é Boskovic. A oposto de 25 anos é responsável por grande parte dos sucessos da seleção sérvia nos últimos seis anos. A canhota entrará no torneio depois de ter descansado durante a Liga das Nações 2022 e terá um papel ainda mais importante com a equipe na ausência da estrela Maja Ognjenovic.
A tabela do Mundial de vôlei feminino coloca a Sérvia, de Boskovic no Grupio C com Canadá, Bulgária, Alemanha, Cazaquistão e Estados Unidos.
Gabi (Brasil)
A explosiva atacante brasileira assumiu um papel muito maior nos últimos dois anos, tornando-se a melhor jogadora de seu time e também uma das melhores do mundo. Muito completa e rápida, fez muito sucesso nos últimos 15 meses, conquistando a prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e nas edições de 2021 e 2022 da Liga das Nações. Ela também ganhou o ouro na Liga dos Campeões com o VakifBank, da Turquia, e foi escolhida. melhor jogadora da competição. Gabi, de 28 anos, foi recentemente nomeada capitã da seleção brasileira e terá como objetivo levar suas companheiras de equipe a um título mundial inédito, mas há muito esperado.
O Brasil, de Gabi, está na tabela do Mundial de vôlei feminino no Grupo D com República Tcheca, Argentina, Colômbia, Japão e China
Eda Erdem (Turquia)
Extremamente eficiente e consistente, Erdem, de 35 anos se estabeleceu como uma das melhores bloqueadoras do planeta e ajudou a Turquia a alcançar alguns de seus resultados mais importantes até hoje, incluindo medalhas de prata (2018) e bronze (2021) na Liga das Nações e pódios nas últimas três edições do Campeonato Europeu. A veterana também é a capitã turca e tem um papel fundamental na liderança de seus companheiros de equipe em quadra.
Joanna Wolosz (Polônia)
A talentosa levantadora provavelmente será um jogadora fundamental para a equipe polonesa que disputará diante de seus torcedores o Mundial de vôlei feminino. As anfitriãs não estão inicialmente entre as principais favoritas ao ouro, mas com uma levantadora do calibre de Wolosz, não devem ser descartadas. A craque de 32 anos tem tido um tremendo sucesso em nível de clubes com o italiano Conegliano. Ela também é uma das líderes de uma equipe polonesa que terá muito apoio vindo das arquibancadas.
A Turquia, de Erdem, e a Polônia, de Wolosz, estão no Grupo B do Mundial de vôlei feminino. Segundo a tabela, as duas equipes terão companhia de República Dominicana, Coreia do Sul, Tailândia e Croácia na primeira fase.
Os 24 países foram divididos em quatro grupos seis na tabela do Mundial de vôlei feminino, mas apenas os quatro primeiros de cada se classificam para a segunda fase.
Na segunda fase, os times classificados serão divididos em dois grupos de oito, mas levam os resultados da fase anterior. As equipes que avançarem das chaves A e D ficarão no Grupo E e os times das chaves B e C ficarão no Grupo F. Mas cada time só vai jogar na segunda etapa contra as equipes que estavam na outra chave na primeira fase.
Ao final da segunda fase, os quatro primeiros colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final. A partir daí começa o mata-mata em jogos eliminatórios que vão definir o campeão.