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CBV termina o ano devendo cerca de R$20 milhões

Após anos de boatos e incerteza sobre dívidas e pagamentos, a Confederação Brasileira de Vôlei, CBV, fechará o ano devendo cerca de 20 milhões de reais 

A Confederação Brasileira de Vôlei, CBV, vai fechar o ano com cerca de 20 milhões de reais em dívidas. Em um ano onde os boatos de dívidas para funcionários, fornecedores e atraso no pagamento da premiação de atletas pelas conquistas desta temporada, a confederação que mais recebe verba através de leis do governo e patrocínios fechará o ano de 2017 com dívidas.

Os números que colocam a entidade nacional nesse cenário foram divulgados pela própria CBV, em balanços divulgados em seu site. Segundo divulgado no site do jornal “O Globo”, entre atrasos de pagamentos e corte no valor das premiações dos atletas, tanto de quadra como de praia, a redução chega em torno de 30% do total.

Os cortes não aconteceram somente na relação da entidade com os atletas das modalidades, vôlei de praia e quadra. Durante o ano de 2017, a CBV sofreu com cortes e reduções; o patrocínio do Banco do Brasil sofreu grande diminiução, saindo de 70 milhões para 54,5 milhões de reais por ano. Outros aspectos que ajudam a entidade máxima da modalidade no Brasil atrapalharam os números de 2017, como a redução na quantidade de material esportivo, passagens aéreas. bolas.

“Não é fácil se adaptar a uma nova realidade financeira, mas tomamos várias providências. O saldo negativo ao final do ano não é tão ruim assim”, disse Radamés Lattari, CEO da CBV, em entrevista para o jornal “O Globo”.

 

Futuro em risco

Se o momento na quadra e nas praia dos representantes brasileiros adultos são bons, com títulos, finais e medalhas em grandes competições na temporada, o mesmo não pode ser visto nas seleções de base. Em um ano de realizações de Campeonatos Mundiais em quase todas as categorias, o Brasil não conseguiu chegar ao pódio em nenhuma delas. Durante a preparação para a disputa das competições, as equipes nacionais disputaram alguns amistosos na base da permuta.

Mesmo com esse cenário bem ruim, e fora do comum para o que se viu nos últimos anos, a perspectiva de melhora não é imediata. Por conta da quantidade de dívidas e a diminuição da entrada de dinheiro na entidade, apesar dos cortes em grande quantidade em vários setores da confederação, a melhora no quadro financeiro acontecerá somente em 2019.

“Acho que 2018 será um ano dramático, mas não posso precisar o que de fato está comprometido porque poderemos ter receitas extras não previstas, como a negociação de propriedade de jogos amistosos. Já temos oito fechados para 2018. Vamos correr atrás de novas receitas e mais redução de custos “,garantiu Radamés Lattari

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