No vôlei feminino em 2017, Seleção renovada conquistou o Grand Prix e Rio foi campeão de tudo no cenário nacional.
O vôlei feminino em 2017, tanto em termos de clubes quanto de seleção, foi recheado de boas surpresas. A maior de todas foi a conquista brasileira no Grand Prix de Seleções, com uma equipe renovada e só duas remanescentes da Rio-2016, Natália e Adenízia. Em termos de clubes, o Rio foi novamente absoluto, conquistando a Superliga, a Copa Brasil e a Supercopa e, ainda, chegando na final do mundial de clubes. Além de tais títulos, teve polêmica pela entrada da primeira transexual na Superliga e um Barueri, comandado por Zé Roberto, se consolidando no cenário nacional e muito mais.
Confira abaixo o que de melhor rolou no vôlei feminino brasileiro em 2017:
Brasil supera Itália e é campeão do Grand Prix pela 12a. vez
Na China, uma seleção renovada, com apenas Natália e Adenízia, das jogadoras que competiram na Rio-2016, o Brasil surpreendeu e conquistou o título do Grand Prix 2017. A final foi um jogaço contra a poderosa Itália, vencida por 3 sets a 2 com parciais de 26/24, 17/25, 25/22, 22/25 e 15/8.
E com declaração forte de Zé Roberto após o título: “O que resolve é o time. Não temos uma dessas jogadoras impressionantes que estão aparecendo pelo mundo como a Zhu (China), a Egonu (Itália) e a Boskovic (Sérvia), mas nós temos um time. Ganhamos porque passamos por perrengues e dificuldades que ajudaram o grupo a crescer. Felizmente hoje ganhamos e temos que comemorar muito. Foi o nono título com essa comissão técnica e foi, sem dúvida, o mais difícil de todos. Temos que comemorar”, disse o técnico José Roberto Guimarães.
Veja com detalhes como foi o Grand Prix feminino aqui.
A conquista do Grand Prix foi ápice da temporada para a Seleção Brasileira, mas as conquistas não pararam por aí. O renovado time comandado por José Roberto Guimarães foi campeão também do Torneio de Montreux e do Campeonato Sul-Americano. Na Copa dos Campeões, a Seleção ficou com o a medalha de prata.
Rio de Janeiro conquistando tudo no Brasil
Se fosse no futebol, seria dito que o Rio conquistou a “Tríplice Coroa” em 2017. Campeãs da Superliga, da Copa Brasil e da Supercopa, as comandadas por Bernardinho mostraram toda a sua força em mais uma temporada.
Na Superliga, a final foi mais uma vez contra o Osasco. E foi um jogaço de cinco sets, diante de 13 mil pessoas, na Arena Olímpica. Relembre aqui como foi a conquista.
Já na Copa Brasil e na Supercopa, vitórias sobre o Minas. Destaque para o jogão em Fortaleza na Supercopa. Com ginásio lotado, o Rio só venceu no tie break. Confira aqui como foi.
No Mundial, boa campanha até a final, mas domínio de equipe turca
No encontro entre os campeões continentais o título do Mundial de Clubes de 2017 foi para a Europa! Na reedição da final de 2013, mais uma vez quem levou a melhor foi a equipe turca do Vakifbank, que venceu o Rio de Janeiro sem grandes dificuldades por 3 a 0 (parciais de 25/19, 25 a 21 e 24/21) em Kobe, no Japão. A campanha da equipe brasileira foi muito boa, mas teve duas derrotas, as duas para o time turco (uma na fase de grupos e uma na final). Relembre aqui.
Liga das Nações vai substituir Grand Prix e Liga Mundial
Em outubro, a Federação Internacional de vôlei (FIVB) anunciou como será a Liga das Nações, competição que vai substituir a partir do ano que vem tanto a Liga Mundial quanto o Grand Prix. Tanto no masculino, quanto no feminino, serão 12 seleções fixas e mais quatro desafiantes, que jogarão entre si em turno único. Serão ao todo 130 jogos em cada naipe com 15 partidas, no mínimo, para cada equipe.
“Este é um momento crucial no futuro do nosso esporte. A Liga das Nações de Voleibol é a competição mais importante na história da FIVB e revolucionará como o voleibol é apresentado”, afirmou o brasileiro Ary Graça, presidente da FIVB. Veja aqui.
Barueri se consolidando no cenário nacional
Após conquistar a Superliga B no ano passado, o time comandado pelo técnico Zé Roberto Guimarães vem se consolidando no cenário nacional. Exemplos disso são as contratações de Thaísa, que ainda não estreou, Jaque e Sworonska. Em seu primeiro ano na Superliga, o time já conseguiu resultados interessantes. Terminou 2017 em sexto devido a um declínio na reta final, mas teve boas vitórias contra Pinheiros e Bauru, por exemplo.
Em 2017, teve até especulação de Sheilla indo para o vôlei de praia…lembra dessa?
Campanha espetacular do Praia Clube
14 vitórias em 14 jogos. Apenas 2 sets perdidos. E vitórias memoráveis, como a contra o Rio, por 3 a o, fora de casa. A última contra o São Caetano selou o segundo semestre perfeito. Veja aqui.
Zé Roberto não garante volta de medalhões à seleção feminina
Após a conquista do Grand Prix, Zé Roberto resolveu apostar de vez nas garotas da seleção feminina. Em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, em setembro, ele não garantiu a volta das atletas mais experientes. Confira:
Primeira transexual na Superliga gera polêmica
Depois de estrear pelo Vôlei Bauru como primeira transexual brasileira, Tiffany gerou polêmica nas redes sociais. A atleta foi a primeira trans a jogar uma partida da Superliga. Confira a repercussão do caso aqui.