Tabela do Mundial de vôlei masculino – Polônia/Eslovênia 2022
Otavas de Final | Quartas de Final | Semifinal | Final |
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Polônia | |||
4 de setembro de 2022 3-0 Rever | |||
Polônia | |||
8 de setembro de 2022 3-2 Rever | |||
Tunísia | |||
Polônia | |||
Estados Unidos | 10 de setembro de 2022 3-2 Rever | ||
4 de setembro de 2022 3-2 Rever | |||
Estados Unidos | |||
Turquia | |||
Polônia | |||
Sérvia | 11 de setembro de 2022 1-3 Rever | ||
6 de setembro de 2022 0-3 | |||
Argentina | |||
8 de setembro de 2022 1-3 Rever | |||
Argentina | |||
Brasil | |||
Brasil | |||
6 de setembro de 2022 3-0 Rever | |||
Brasil | |||
Irã | |||
Eslovênia | |||
3 de setembro de 2022 3-1 | |||
Eslovênia | |||
7 de setembro de 2022 3-1 Rever | |||
Alemanha | |||
Eslovênia | |||
Holanda | 10 de setembro de 2022 0-3 Rever | ||
5 de setembro de 2022 0-3 Rever | |||
Ucrânia | |||
Ucrânia | |||
Itália | |||
Itália | |||
3 de setembro de 2022 3-1 | |||
Itália | |||
7 de setembro de 2022 3-2 Rever | |||
Cuba | |||
Itália | |||
França | |||
5 de setembro de 2022 3-2 Rever | |||
França | |||
Japão |
Otavas de Final | Quartas de Final | Semifinal | Final | Semifinal | Quartas de Final | Otavas de Final |
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Polônia | Eslovênia | |||||
4 de setembro de 2022 3-0 Rever | 3 de setembro de 2022 3-1 | |||||
Polônia | Eslovênia | |||||
8 de setembro de 2022 3-2 Rever | 7 de setembro de 2022 3-1 Rever | |||||
Tunísia | Alemanha | |||||
Polônia | Eslovênia | |||||
Estados Unidos | 10 de setembro de 2022 3-2 Rever | 10 de setembro de 2022 0-3 Rever | Holanda | |||
4 de setembro de 2022 3-2 Rever | 5 de setembro de 2022 0-3 Rever | |||||
Estados Unidos | Polônia | Ucrânia | ||||
11 de setembro de 2022 1-3 Rever | ||||||
Turquia | Ucrânia | |||||
Sérvia | Itália | |||||
6 de setembro de 2022 0-3 | 3 de setembro de 2022 3-1 | |||||
Argentina | Itália | Itália | ||||
8 de setembro de 2022 1-3 Rever | 7 de setembro de 2022 3-2 Rever | |||||
Argentina | Cuba | |||||
Brasil | Itália | |||||
Brasil | França | |||||
6 de setembro de 2022 3-0 Rever | 5 de setembro de 2022 3-2 Rever | |||||
Brasil | França | |||||
Irã | Japão |
Obs.: A definição dos confrontos das oitavas de final será feita de acordo com a classificação geral da primeira fase: 1º x 16º; 2º x 15º; 3º x 14º; 4º x 13º; 5º x 12º; 6º x 11º; 7º x 10º; 8º x 9º. Independente da campanha que fizerem, os países sede serão considerados os dois primeiros colocados para efeito do chaveamento das oitavas de final. Entre Polônia e Eslovênia, quem tiver a melhor campanha fica com a posição 1 e o outro fica com a posição 2
PRIMEIRA FASE
MUNDIAL DE VÔLEI MASCULINO
O Mundial de vôlei masculino de 2022 será realizado entre 26 de agosto e 11 de setembro com a participação de 24 seleções. Pela segunda vez na história, dois países vão dividir a sede do torneio, que será realizado na Polônia e Eslovênia. Em 2018, Itália e Bulgária receberam o campeonato.
O Mundial de vôlei masculino é a competição de nível internacional mais antiga do calendário da modalidade e o evento de maior prestígio do esporte. A edição de 2022 será a 20ª da história, comemorando 73 anos de trajetória, já que a primeira aconteceu em 1949.
PARTICIPANTES
As cinco confederações continentais estão representadas no Mundial de vôlei masculino 2022. Entre os participantes estão os tricampeões mundiais, Brasil, Itália e Polônia, além de Alemanha e Estados Unidos, que venceram uma vez cada. Atual campeã olímpica e da Liga das Nações, a França entrará com tudo na competição em busca do título inédito do Mundial de vôlei masculino.
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Outras equipes a serem observadas são Argentina, Bulgária, Canadá, China, Irã, Japão, Holanda, Sérvia e Eslovênia. A eles se juntarão outras nove equipes que não participaram da Liga das Nações: Camarões, Cuba, Egito, México, Porto Rico, Catar, Tunísia, Turquia e Ucrânia.
FAVORITOS
Atual campeã olímpica e da Liga das Nações, a França entra no Mundial de vôlei masculino com a equipe a ser batida. Embora o equilíbrio entre as principais forças seja muito grande, os franceses buscam a conquista da tríplice coroa na Polônia e na Eslovênia.
Ganhar um terceiro grande título consecutivo seria, sem dúvida, a grande conquista até agora para a talentosa geração francesa que impulsionou a nação europeia a novos patamares em nível internacional, conquistando os primeiros títulos olímpico, VNL e europeu do país, entre várias outras medalhas, em apenas sete anos.
Desde a criação da Liga Mundial de vôlei em 1990 (que foi substituída pela Liga das Nações em 2018), apenas um país conseguiu manter três títulos importantes ao mesmo tempo. O Brasil venceu os Jogos Olímpicos de 2004, os Campeonatos Mundiais de 2002 e 2006 e quatro títulos consecutivos da Liga Mundial entre 2004 e 2007.
NO ENCALÇO DOS FRANCESES
Os Estados Unidos, vice-campeões da Liga das Nações, tiveram teve um desempenho sólido na VNL, mesmo na ausência de craques como Matthew Anderson e Taylor Sander. Eles jogaram em pé de igualdade contra a campeã mundial Polônia e a campeã olímpica França e trocaram vitórias com eles. Enquanto eles perderam para a Polônia durante a Fase Preliminar e os venceram nas Finais, foi o contrário contra a França. Agora cabe ao técnico John Speraw e sua equipe descobrir o que deu errado no desempate da medalha de ouro. Em resumo, a equipe americana estará novamente entre as candidatas a medalhas no Mundial de vôlei masculino 2022.
A Polônia mostrou consistência mesmo quando jogou com o time incompleto. De fato, sem Wilfredo Leon, que está se recuperando de uma cirurgia, eles nunca estiveram em sua formação ideal. Ainda assim, seu capitão e MVP do Campeonato Mundial de vôlei masculino de 2018, Bartosz Kurek, mais uma vez provou o quão essencial é sua liderança. No entanto, durante a Liga das Nações e sobretudo nas Finais em Bolonha, outro elemento da equipe, o ponta Kamil Semeniuk, que está apenas na sua segunda temporada com a seleção nacional, estabeleceu-se como um jogador verdadeiramente confiável nos momentos chave nos fundamentos de ataque, bloqueios e saques.
BRIGA PELO PÓDIO
A Itália tem um elenco jovem, mas muito ambicioso. Como anfitriões das finais da Liga das Nações em Bolonha, eles garantiram um lugar entre os oito primeiros, mas obviamente queriam provar que pertenciam a este lugar em virtude de suas performances em quadra. Assim, eles seguiram em frente e venceram a Fase Preliminar, liderando a classificação depois de perder apenas duas de suas 12 partidas. Quando chegou às finais, no entanto, os italianos não conseguiram vencer um único set. Se os jovens simplesmente não conseguiram lidar com a pressão de jogar em casa, pelo menos não terão o mesmo problema no Mundial de vôlei masculino na Polônia e na Eslovênia.
O Japão está definitivamente em ascensão. Eles terminaram em quinto na Fase Preliminar, perdendo apenas três jogos ao longo do caminho, com o mesmo recorde de vitórias e derrotas da França, e apenas um ponto a menos. Sua melhoria foi baseada em alguns jogadores-chave fantásticos, Yuki Ishikawa e Yuji Nishida. Este último não esteve em quadra em duas das três partidas que o Japão perdeu, mostrando o quanto é importante para a equipe. Mas foi todo o elenco que se destacou durante as partidas que venceu.
Embora tenha sido campeão da Liga das Nações em 2021, Brasil nem chegou às semifinais em 2022. O sexto lugar com um recorde de vitórias e derrotas de 8-5 ficou abaixo das expectativas, e várias razões podem ser apresentadas, incluindo a ausência do MVP de 2021 Wallace, que volta para jogar o Mundial de vôlei masculino, e a lesão de Alan no meio do torneio. Mas quem chegar à conclusão de que o poderoso Brasil não estará entre os principais candidatos ao Mundial pode estar enganado.
ESTRELAS DO MUNDIAL DE VÔLEI MASCULINO
Earvin Ngapeth (França)
Nos últimos 12 meses, o atacante francês levou sua equipe a vitórias nas Olimpíadas de Tóquio e na Liga das Nações de Vôlei, ganhando prêmios de MVP em ambas. Um dos jogadores mais habilidosos e divertidos do vôlei internacional, Ngapeth, de 31 anos, dá o seu melhor nos grandes momentos de um torneio. Ele será um jogador-chave para a França, pois eles pretendem adicionar um Mundial de vôlei masculino à sua lista de vitórias e garantir a ‘Tríplice Coroa’ do vôlei internacional.
Bartosz Kurek (Polônia)
O polonês tem sido um jogador de destaque para sua seleção na última década, depois de iniciar sua carreira internacional como atacante. Kurek, de 33 anos, foi fundamental para a vitória da Polônia na última edição do Campeonato Mundial de vôlei masculino, ganhando o prêmio de MVP e liderando os artilheiros do torneio. Com o atacante Wilfredo Leon ainda se recuperando de uma cirurgia, o poder de Kurek no ataque e na linha de saque será ainda mais importante, já que os poloneses lutam pelo terceiro título mundial seguido diante de seus torcedores em Katowice e Gliwice.
Bruninho (Brasil)
O capitão brasileiro é um dos dois jogadores a disputar a final das últimas três edições do Mundial, conquistando ouro em 2010 e prata em 2014 e 2018. Aos 36 anos, é o líder técnico e emocional de uma equipe brasileira que busca se recuperar de resultados decepcionantes nas Olimpíadas de Tóquio e na VNL de 2022. Bruninho se destacou durante toda a carreira por sua liderança e seu jogo polivalente. Ele certamente vai tentar levantar mais um troféu na que pode ser sua última aparição no Campeonato Mundial de vôlei masculino.
Robertlandy Simon (Cuba)
A volta do cubano será uma das manchetes do Mundial de vôlei masculino deste ano. Sua última participação no evento foi em 2010, quando capitaneou uma jovem seleção cubana e terminou em segundo lugar na Itália. Simon, de 35 anos, não jogou pela seleção de seu país entre 2010 e 2021, mas se estabeleceu como um dos melhores bloqueadores do mundo durante esse período, jogando em nível de clube. Muito forte, rápido e produtivo, Simon, de 2,08 metros de altura, será o rosto mais conhecido da equipe cubana. Os cubanos venceram recentemente a Volleyball Challenger Cup e estão trabalhando para voltar à elite do esporte.
Nimir Abdel Aziz (Holanda)
Poucos jogadores no mundo têm a capacidade de ataque do oposto holandês. O explosivo Nimir é provavelmente mais acertado do que qualquer outro jogador do planeta. Além disso, seu capitão, o oposto de 30 anos, também é um sacador letal e teve sucesso em algumas das principais ligas domésticas do mundo.
FORMA DE DISPUTA DO MUNDIAL
As 24 equipes classificadas para a disputa do Mundial de vôlei masculino foram dividas em seis grupos de quatro. Duas chaves serão disputadas em Katowice, na Polônia, enquanto as outras quatro vão acontecer em Ljubiana, capital da Eslovênia. Classificam-se para as oitavas de final os dois primeiros colocados de cada grupo e mais os quatro melhores terceiros.
Ljubljana receberá quatro das partidas das oitavas de final e duas quartas de final. Assim como a cidade polonesa de Gliwice. As quatro últimas equipes em pé se encontrarão em Katowice para as semifinais em 10 de setembro e a disputa de medalhas em 11 de setembro.