O Brasil se despediu da Liga das Nações de vôlei masculino. Defendendo o título da competição, a equipe comandada por Renan Dal Zotto foi derrotada pelos Estados Unidos de virada, por 3 sets a 1 (20/25, 25/22, 25/23 e 25/17), em Bologna, na Itália, nesta quarta-feira (20). Eliminada nas quartas de final, é a primeira vez que a seleção brasileira não fica entre os quatro primeiros colocados do torneio.
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A seleção brasileira fez um primeiro set de almanaque, conseguindo uma vitória segura. O desempenho também foi muito bom na parcial seguinte, mas os EUA tiveram predomínio na virada de bola, o que foi essencial para que vencessem. Já no terceiro set, o Brasil teve a vantagem em praticamente todo o tempo, mas sofreu a virada nos pontos finais. Sem equilíbrio, a equipe foi mal na quarta parcial e saiu derrotada.
Começando o jogo com a mesma equipe que encerrou a primeira fase da Liga das Nações, o Brasil veio à quadra com Leal, Lucarelli, Bruno, Flavio, Isac, Darlan e Thales (L). Cachopa e Rodriguinho entraram ao longo da partida, bem como Lucão, que retornou de lesão após algumas semanas fora. Por conta da ausência de um oposto reserva, Leal precisou fazer a função nos momentos de inversão do 5×1.
Apesar de muitos erros na reta final, Leal foi o principal pontuador do duelo, com 18 pontos marcados. Lucarelli anotou 16 pontos, enquanto Darlan fez 13. Muito acionado a partir do terceiro set, Flavio fez nove pontos. Pelo lado norte-americano, o principal destaque foi Defalco, com 17 pontos. Aaron Rusell também foi bem, com 14 pontos marcados.
Situação na Liga das Nações
O revés fez com que o Brasil fosse eliminado pela primeira vez nas quartas de final da Liga das Nações masculina. A equipe terminou em quarto lugar em 2018 e em 2019 e foi campeã em 2021, quando bateu a Polônia na final. Nesta edição, a seleção teve uma campanha de oito vitórias e quatro derrotas na primeira fase, o que lhe rendeu a sexta colocação geral.
Com a classificação à próxima fase, os Estados Unidos, que ficaram em terceiro lugar no geral, aguardam o vencedor do duelo entre Polônia e Irã para saber quem enfrentarão na semifinal. O duelo acontecerá ainda nesta quinta-feira (21). Já a semifinal está prevista para o sábado (23), com a final marcada para domingo (24). Do outro lado da chave, Itália e Holanda e França e Japão se enfrentam pelas quartas.
Como foi o jogo
O Brasil começou o jogo praticamente perfeito. Com uma bela defesa e virando os contra-ataques, a equipe rapidamente abriu e manteve uma dianteira de quatro pontos. O time administrou o placar, ainda que os EUA tenham conseguido cortar a diferença para um ponto em 14 a 13, e permaneceu na dianteira até abrir novamente no final e fechar em 25 a 20. Lucarelli e Darlan foram os principais nomes da parcial.
O segundo set teve um roteiro semelhante ao primeiro, mas de forma invertida. Desta vez, foi os Estados Unidos que saiu em vantagem no início da parcial, o que obrigou a Renan pedir tempo ainda na primeira metade do set. Com uma atuação inspirada de Defalco, os ianques seguiram a frente do placar durante todo o set e controlaram bem a vantagem, não sofrendo sustos até fechar em 25 a 22.
Já a terceira parcial começou melhor para o Brasil. Com Bruno explorando assiduamente os centrais Flavio e Lucão – que retornou às quadras após se recuperar de uma lesão -, a seleção brasileira abriu quatro pontos logo no início, mas viu os norte-americanos encostarem ao longo da parcial, chegando ao empate em 16 a 16. O Brasil ainda ficou a frente com o side-out até o 22 a 21, quando os EUA passaram a frente e assim permaneceram até fechar em 25 a 23.
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Abatido pela virada no set anterior, o Brasil começou a quarta parcial muito mal. Os Estados Unidos dominaram as ações do início e tiveram 7 a 1 de vantagem. Aos poucos, a seleção brasileira se acertou e entrou no set. Numa passagem ótima, a equipe saiu de um 16 a 11 contra para um 16 a 15. No entanto, a reação parou por aí. Com muitos erros de Leal, que passou a atuar de oposto com a inversão do 5×1, os EUA abriram vantagem no fim e fecharam em 25 a 17.
