Na conquista do bicampeonato da Superliga feminina pelo Minas Tênis Clube na última temporada, Pri Daroit foi uma das jogadoras mais importantes de toda a trajetória da conquista. Apesar de Thaisa ter sido a MVP da competição, a ponteira foi um dos símbolos do título pela regularidade e eficiência. “Foi a melhor temporada da minha carreira e eu vou voltar para aquele nível jogando ponto a ponto”.
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Foi a temporada quase que dos sonhos. Campeã de quase tudo que disputou com o Itambé Minas, Pri Daroit se colocou entre as melhores ponteiras do país. Na decisão da Superliga feminina, depois de um primeiro jogo abaixo do esperado, a jogadora cresceu a partir do segundo duelo e foi decisiva para a conquista do título pelo time de Belo Horizonte.
“Não tem como negar, foi a melhor temporada da minha vida, da minha carreira. Consegui jogar e ser eficiente em todos os fundamentos do jogo. Na atual temporada eu sofri um pouco no começo com a covid e tive dificuldade para encontrar meu ritmo. Acredito que nessa reta final, nos playoffs, eu vou conseguir reencontrar o meu ritmo passando a jogar um ponto de cada vez”.
Querendo voos maiores
Aos 33 anos, Pri Daroit é madura em quadra e fora dela. Depois de ser peça fundamental do time mais vitorioso do Brasil na última temporada, a ponteira não teve um bom início na atual edição da Superliga. Sofrendo com o ritmo e com a parte física, Daroit vem crescendo a cada mês.
No atual momento da temporada, Pri Daroit já voltou a ser peça fundamental do jogo do Minas, mesmo estando um pouco abaixo do que nos últimos anos. Mesmo assim, a ponteira não esconde o desejo que tem.
“Eu sei que preciso voltar a jogar no nível que estava e estou buscando isso. Sei que podemos mais como time e quero poder fazer voos maiores do que eu já fiz. Sonho com o meu bicampeonato da Superliga, quero jogar melhor em vários aspectos e busco ainda mais porque sei que posso”.
Sonho olímpico?
Ao fim da Superliga feminina da última temporada, por tudo que mostrou nas quadras do Brasil, Pri Daroit era dada como nome certo para a seleção brasileira por uns e como uma possível candidata para outros. Contudo, quando a lista saiu, o nome da ponteira não estava. Sobre a não convocação, Daroit é sincera e direta.
“A minha opinião, da Pri Daroit atleta é que na seleção estarão as melhores de cada uma das posições. A última temporada foi a melhor que eu já tive, mas para o Zé Roberto tiveram meninas que estavam melhores e para mim está tudo bem. Eu não controlo nada além do que o que eu posso fazer dentro de quadra. Eu fiz o melhor que eu pude nos jogos e durante toda a temporada, o que vem além disso eu não controlo. Realmente ficou tudo bem e está tudo bem”.
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Sobre o futuro e a possível volta para a seleção brasileira, Pri Daroit não esconde que isso ainda faz parte do seu caderninho de sonhos. “Penso na seleção sim. Sei que sou capaz e que posso sonhar com isso. Ainda tenho o sonho de disputar uma Olimpíada e de buscar uma medalha com o Brasil sim, não vou negar”, finaliza a atleta.