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Brasil perde para a Alemanha, mas avança à semifinal e encara a Rússia

Seleção termina com apenas um ponto conquistado, mas avança em segundo do grupo nos critérios de desempate

Brasil x Alemanha - Vôlei sentado masculino - Paralimpíada de Tóquio
Ale Cabral/CPB

A madrugada desta terça-feira (31) não foi boa para o vôlei sentado masculino brasileiro. No duelo contra a Alemanha, o Brasil acabou derrotado por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 22/25, 25/19 e 25/18. O grande nome do confronto foi Dominik Albrecht, com 35 pontos. Giba foi o destaque brasileiro com 17.

Com o resultado, as seleções precisaram aguardar a outra partida, entre Irã e China, para saber quem avançaria de fase. Os iranianos confirmaram o favoritismo e venceram os chineses, mantendo 100% de aproveitamento e se classificando como primeiros do grupo.

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Os outros três times da chave terminaram esta primeira fase com um ponto cada. Mas, nos critérios de desempate pela média de pontos, o Brasil levou a melhor e carimbou o passaporte para a semifinal, já que apenas os dois primeiros avançam.

Assim, a seleção brasileira terá o Comitê Paralímpico Russo pela frente, na briga por uma vaga na final. O duelo acontece nesta sexta-feira (2), às 6h30 (de Brasília).

O jogo

Na primeira parcial da partida, Brasil e Alemanha pareciam muito nervosos em quadra e a alta quantidade de erros na primeira metade dos pontos deixou o duelo equilibrado. Após este momento, as duas seleções acabaram mantendo uma pequena vantagem, cada uma em seu momento, o que fez com que o marcador chegasse igual em 22 a 22. Neste momento, os alemães foram melhores e fecharam o set em um erro de ataque brasileiro, fazendo 25 a 23.

No segundo set, o Brasil foi superior desde o começo. Errando menos e com mais volume de jogo, os brasileiros abriram uma vantagem confortável logo no começo. Um pouco depois do 15º ponto verde e amarelo, a Alemanha cresceu, passou a cortar a diferença e deixou a parcial equilibrada, com 16 a 14. Com o oponente se aproximando, a seleção brasileira voltou a atuar bem e fechou em 25 a 22.

A terceira parcial foi toda da Alemanha. Com mais volume, errando menos e cometendo menos penalidades, a equipe não teve problemas para abrir larga vantagem no marcador ainda antes da metade dos pontos e, mesmo com a reação do Brasil na reta final, saiu com o triunfo por 25 a 19.

Com a vantagem no placar, os alemães voltaram para a quadra atuando melhor e abriram 8 a 5. Em seguidas, aos poucos, os brasileiros conseguiram encontrar um caminho para encostar no marcador e encostaram, com 15 a 14. Já na parte final do set, a Alemanha voltou a ser melhor e abriu três pontos com um ace, fazendo 20 a 17, e obrigou o pedido de tempo. Na volta para a quadra, a Alemanha conseguiu mais dois aces seguidos e forçou mais uma parada no jogo.

O esporte

No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São 6 jogadores em cadatime, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade. Os sets tem 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).

A representação verde e amarela estreou na disputa dos Jogos em Pequim 2008, apenas com a Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Em Londres 2012, o Brasil teve representantes nos dois gêneros, com as Seleções (masculina e feminina) ficando em quinto lugar. Entretanto, o melhor resultado brasileiro veio no Rio 2016, com a conquista do bronze pela Seleção feminina.

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De acordo com o grau de impacto nas funções na modalidade ocasionado pela sua deficiência, os atletas são divididos em dois grupos: VS1 e VS2.

Na classe VS1 estão os atletas com uma deficiência que tem maior impacto nas funções essenciais do vôlei sentado. Ex: amputados de perna.

Na classe VS2 estão os atletas com uma deficiência com menor interferência nas funções em quadra. Ex: amputação de parte do pé, amputação bilateral de polegar.

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