A temporada 2021 da base brasileira no voleibol tem foco nos torneios mundiais. E o primeiro desafio do calendário é o Mundial sub-20 de vôlei feminino, que está na vigésima primeira edição, e começa nesta sexta-feira (09.07), em duas sedes: Roterdã (HOL) e Kortrijk (BEL). O Brasil estreia com um clássico regional contra a Argentina, às 9h30 (hora de Brasília), pela primeira rodada do grupo A, na sede holandesa.
A Argentina é um adversário tradicional das brasileiras, e, mesmo sem ter enfrentado a equipe do país vizinho recentemente, o técnico do time brasileiro, Hairton Cabral, está confiante no potencial do conjunto. Hairton também sabe que a ansiedade é um ponto de atenção para a partida.
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“As meninas estão treinando bem, mas a estreia é sempre uma incógnita. Já conhecemos um pouco o adversário pela série de amistosos que fizemos ainda em 2018. Temos uma força grande em nosso conjunto, mas ansiedade na primeira partida é comum. Nesta primeira fase nosso foco é a classificação, e estaremos ligados até o último set, sabemos que não será fácil. Além das argentinas ainda enfrentaremos Ruanda, que é teoricamente mais fraco, e a Holanda, estamos confiantes para este começo”, disse Hairton.
A central Kátia, capitã do time brasileiro, está otimista para o primeiro compromisso no campeonato. A jogadora destaca a união e a perseverança do elenco verde e amarelo como fator importante na busca pelo resultado positivo.
“Estou muito otimista para a nossa estreia no Campeonato. Amanhã estrearemos com um dos clássicos do voleibol mundial, Brasil e Argentina. Temos em mente que a vitória será muito bem disputada, porém, estou vivenciando a entrega e perseverança desse time que está unido, focado, muito bem instruído e treinado, com espírito vencedor. Todos esses fatores me deixam muito confiante, agora é se preparar e colocar tudo em prática”, comentou Kátia.
O Mundial sub-20 de vôlei feminino reúne 16 equipes divididas em quatro grupos com quatro seleções em cada, que jogam entre si na primeira fase. Os dois melhores de cada grupo se classificam para a etapa seguinte onde mais dois grupos de quatro participantes serão formados. Depois de novos confrontos dentro de cada grupo, os dois melhores em cada um avançam para as semifinais. A grande decisão será no dia 18 de julho. Na primeira fase, no grupo A, o Brasil enfrenta a Argentina, Holanda e Ruanda.
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O Brasil vai ao Mundial com as levantadoras Maria Clara Albrecht Carvalhaes e Isis Simonetti; as centrais Kátia Larissa da Silva, Lívia Lima e Emilly da Silva Nunes; as ponteiras/opostas Emanuelle de Moura, Stephany Morete, Ana Luiza Rüdiger, Ana Cecília Lopes, Marcelle de Arruda e Carolina Grossi; e a líbero Letícia Moura.
A seleção feminina Sub-20 do Brasil tem um bom retrospecto em campeonatos mundiais nesta categoria. As brasileiras acumulam 13 medalhas ao longo da história da competição (seis ouros, cinco pratas e dois bronzes). Na edição passada, em 2019, as brasileiras ficaram com a sexta posição.
MUNDIAL SUB-20 FEMININO
Grupo A – BRASIL, Argentina, Holanda e Ruanda
Grupo B – Bélgica, República Dominicana, Sérvia e Porto Rico
Grupo C – Rússia, Turquia, Estados Unidos e Tailândia
Grupo D – Itália, Bielorússia, Polônia e Egito
TABELA DO BRASIL
09.07 (SEXTA-FEIRA) BRASIL x Argentina – às 9h30 (hora de Brasília)
10.07 (SÁBADO) BRASIL x Ruanda – às 9h30 (hora de Brasília)
11.07 (DOMINGO) BRASIL x Holanda – às 17h (hora de Brasília)
HISTÓRICO DO BRASIL NO MUNDIAL SUB-20 FEMININO
13 MEDALHAS (6 ouros/5 pratas/2 bronzes)
1987 (Coreia do Sul) – Ouro
1989 (Peru) – Ouro
1991 (Tchecoslovaquia) – Prata
1995 (Tailândia) – Prata
1999 (Canadá) – Prata
2001 (Rep Dominicana) – Ouro
2003 (Tailândia) – Ouro
2005 (Turquia) – Ouro
2007 (Tailândia) – Ouro
2009 (México) – Bronze
2011 (Peru) – Prata
2013 (Rep Tcheca) – Bronze
2015 (Porto Rico) – Prata