A Federação Internacional de vôlei (FIVB) anunciou nesta sexta-feira como vai ser a Liga das Nações, competição que vai substituir a partir do ano que vem tanto a Liga Mundial quanto o Grand Prix. Tanto no masculino, quanto no feminino, serão 12 seleções fixas e mais quatro desafiantes, que jogarão entre si em turno único. Serão ao todo 130 jogos em cada naipe com 15 partidas, no mínimo, para cada equipe.
No masculino, Brasil, Itália, Estados Unidos, Sérvia, França, Argentina, Irã, Polônia, Alemanha, Japão e Rússia serão as equipes fixas com Austrália, Coreia do Sul, Canadá e Bulgária como convidados em 2018. No feminino, Brasil, Itália, EUA, China, Sérvia, Holanda, Tailândia, Turquia, Coréia do Sul, Alemanha, Japão e Rússia compõem as 12 nações principais. Argentina, República Dominicana, Polônia e Bélgica também foram selecionados como equipes desafiantes.
“Este é um momento crucial no futuro do nosso esporte. A Liga das Nações de Voleibol é a competição mais importante na história da FIVB e revolucionará como o voleibol é apresentado; tornando-o mais entusiasmante e colocando nossos fãs, dentro e fora do ginásio, no coração da ação”, afirmou o brasileiro Ary Graça, presidente da FIVB, no aniversário de 70 anos da entidade, onde foi feito o lançamento da Liga das Nações.
A FIVB firmou parceria com a Endeavor, empresa responsável pelo marketing do UFC. O objetivo é aumentar a visibilidade do vôlei, incentivar as transmissões na internet e usar cada vez mais as redes sociais. A Endeavor quer tornar o voleibol o segundo esporte mais popular do planeta.
“A FIVB teve grande sucesso nos últimos 70 anos; o voleibol cresceu para tornar-se um dos esportes mais populares e amplamente praticados no mundo. Mas, devemos sempre olhar para a frente e encontrar formas de evoluir e inovar, na medida em que visamos nos tornar o esporte familiar número um do mundo. A Liga das Nações de Voleibol nos ajudará a alcançar nossa visão e definir o padrão para a experiência do atleta e espectador”, afirmou Ary Graça.
Outra grande novidade da Liga das Nações é que a premiação, principal motivo de reclamação das mulheres nos últimos anos, terá o mesmo valor tanto no masculino quanto no feminino. A FIVB também estuda criar uma Liga Challenger, uma espécie de segunda divisão, que funcionaria como acesso.