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Tóquio 2020

‘Eu quero a Olimpíada, é o que falta’, diz Camila Brait sobre Tóquio 2020

Aos 32 anos, Camila Brait sonha com a primeira Olimpíada para completar a competição que falta na carreira

Considerada por muito como nome quase garantido nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Camila Brait não nega o sonho de estar na Olimpíada. Aos 32 anos e depois de alguns anos longe da seleção brasileira, após dois cortes duros, a líbero é direta quando perguntada sobre estar no Japão. “Estou com uma nova energia, eu quero a Olimpíada, é o que falta na minha carreira”.

O ano de 2016 foi marcante para Camila Brait. Depois de ter vivido bom momento com a seleção brasileira em anos anteriores, segundo a líbero seus melhor desempenho em quadra aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de 2015 e no Mundial de 2014, o sonho olímpico acabou na porta da Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016. Após um período distante da seleção brasileira, em que também foi mãe, a líbero voltou nesta temporada e é direta sobre o motivo.

“É a volta. A partir do momento que eu escolhi estar aqui e disputar por um lugar, eu voltei com uma outra energia. Depois que eu fui mãe, eu amadureci muito dentro de quadra, de formas que eu não imaginava. Eu passei a liderar muito mais e eu sou grata por isso. Eu vim decidida por brigar para estar lá, eu quero Tóquio”.

Divulgação CBV

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Mais madura

Camila Brait nunca escondeu que ser mãe era um de seus sonhos pessoais. Contudo, como já foi admitido pela líbero em outras oportunidades, o desejo de ter um filho atrapalhou a carreira profissional. Porém, após o nascimento de Alice, a líbero admite um amadurecimento maior que o esperado, dentro e fora da quadra, e um novo motivo para sonhar com a Olimpíada de Tóquio.

“Está sendo especial. Eu quero uma Olimpíada, é o que falta para mim. Eu quero estar lá por mim, por todo mundo que está comigo, pela minha filha”. 

Além de Camila Brait, outra pessoa que elogia o amadurecimento e o novo momento da líbero é José Roberto Guimarães. Além da parte de maturação, o técnico da seleção brasileira valoriza outro aspecto da trajetória de Brait. “Camila Brait, hoje, é uma jogadora que está atravessando um período muito bom em termos de maturidade, de tranquilidade, de uma forma completa. Principalmente depois que se tornou mãe, que veio a Alice. Fez boas Superligas, voltou para a seleção em 2019, depois de dois cortes difíceis emocionalmente. Mas Camila foi uma jogadora que nunca desistiu, que sempre tentou. Vejo a Camila muito mais solta. Ela está em sua plenitude”, disse o técnico para o globoesporte.com.

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Brasil não é favorito

Depois de chegar nos Jogos Olímpicos de 2016 como favorita ao ouro e cair ter caído nas quartas de final, o Brasil chega para a Olimpíada de Tóquio de outra maneira. Por conta do que aconteceu no ciclo até o Japão, Camila Brait é direta ao falar como vê a seleção brasileira nos Jogos.

“O Brasil não é um dos favoritos e a gente sabe disso. Por isso estamos treinando tanto e sabemos que vamos ter que correr atrás. Tem a China, tem Estados Unidos, tem a Itália com a Egonu, a gente sabe que vai ser difícil, mas o Brasil é isso”, finaliza a atleta.

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