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Com homenagem a Carol e volta de Luizomar, Osasco atropela São Caetano

Aos 43 anos de idade e 27 de carreira, Carol Albuquerque se despediu do vôlei na vitória de 3 a 0 do Osasco sobre São Caetano pela Superliga

Carol Albuquerque osasco x são caetano superliga
(Osasco São Cristóvão Saúde / Divulgação)

Dentro de quadra foi um jogo tranquilo como se esperava. Vice-líder da Superliga, Osasco não teve dificuldades para fazer 3 a 0 no lanterna São Caetano com parciais de 25/14, 25/7 e 25/13. Mas foi uma noite especial, que marcou a despedida da levantadora Carol Albuquerque e a volta ao banco de reservas do técnico Luizomar Moura, que ficou 11 dias internado na UTI com covid-19.

Depois de uma vitória por 25 a 14 no primeiro set, a homenageada do dia pisou na quadra pela primeira vez na segunda parcial, quando a vantagem de Osasco já era de 20 a 7. Carol Albuquerque participou do último lance ao levantar a bola para Gabi Cândido cortar e fechar em 25 a 7.

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Quando Osasco chegou a 20 a 11 no terceiro set, Carol Albuquerque entrou de novo. Deu tempo da levantadora fazer uma linda combinação com Tandara na pipe para fazer 23 a 13. Quando o placar era de 24 a 13, a bola veio para ela, que jogou de segunda para marcar o ponto da vitória e se despedir em grande estilo.

“Não consegui chegar no saque, faz fiz uma segundinha. Estou muito feliz e só tenho gratidão para expressar. Faltou a torcida, mas não podia mesmo em função da pandemia. Mas pode ter certeza, quando tudo isso passar, estarei na arquibancada do Liberatti, Osasco é minha casa, quero, de novo, agradecer pelo convite. A ficha ainda não caiu, estou emocionada, mas ainda não parece que parei de jogar. Acho que amanhã é que a coisa vai bater. Mas estou feliz demais. Amo todos vocês”, afirmou Carol, que foi homenageada pela torcida ao ganhar o troféu VivaVôlei e foi eleita a MVP da partida, em votação nas redes sociais do clube.

Carol Albuquerque, de 43 anos, não jogava uma partida oficial desde março do ano passado, quando defendia o PAOK, da Grécia. A aposentadoria havia sido confirmada em um post nas redes sociais, sem alarde, mas Osasco não deixou passar em branco e a convidou para a partida de despedida depois de 27 anos de uma vitoriosa carreira, que inclui uma medalha de ouro olímpica.

LIGAÇÃO COM OSASCO

Osasco é o clube que Carol Albuquerque mais defendeu na carreira. Sua história com o time começou na temporada 2000/01 e durou dois anos. No retorno, a levantadora participou da conquista da Superliga em 2004/05, seu primeiro título nacional, e renovou para o ciclo 2005/06. A terceira passagem foi a mais longa, da temporada 2007/08 a 2010/11, com direito ao segundo título nacional, na Superliga 2009/10. A última passagem foi entre 2016/17 e 20017/18, quando seguiu para jogar no exterior. 

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Além de duas Superligas, Carol Albuquerque conquistou uma Copa Brasil, dois Sul-Americanos e cinco títulos do Campeonato Paulista. Entre os principais momentos de suas passagens pela equipe, está o fato de, como capitã, ter levantado a taça de campeã da Superliga 2009/10, quando o Osasco derrotou o Rio de Janeiro, no ginásio do Ibirapuera, por 3 sets a 2. Ainda em 2010, ela foi eleita a melhor levantadora do Sul-Americano de Clubes (campeã) e do Mundial de Clubes (vice-campeã).

SEGUNDO LUGAR GARATIDO

A partida foi válida pela penúltima rodada do returno da Superliga. Com a vitória sobre o lanterna São Caetano, Osasco chega a 50 pontos, contra 44 do Dentil Praia Clube, terceiro colocado. Ainda há seis pontos em jogo no duelo entre as duas equipes (ambas com um jogo atrasado em função de casos de Covid) e mesmo que as osasquenses não somem nenhum ponto diante do Sesi Bauru, na próxima terça-feira (2) e Pinheiros, na sexta (5), permanece na segunda colocação pelo critério de desempate, que é o número de vitórias. Com isso, terá a vantagem de fazer duas partidas em casa no playoff.

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