Protagonistas, os atletas e seus posicionamentos são importantes em relação aos assuntos das modalidades. No vôlei, a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) fez uma mudança no piso da quadra para as competições nacionais de 2020/21. Após o uso no Super Vôlei e na Supercopa, o novo solo segue na Superliga. Nesta segunda-feira (17), a bicampeã olímpica Jaqueline usou seu Instagram abordar esse tema.
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“Estou toda arrebentada. Essa quadra nova não desliza. Ela queima você todinha. Joguei apenas meu primeiro jogo. Entrei, fui pegar uma largada e olha o que aconteceu (mostra a queimadura). Agora vou ter que jogar de faixa. Vou jogar com proteção no braço. Meião a gente já joga, mas vou ter que proteger tudo para jogar nessa quadra. Eles mudaram a quadra do nada e é péssima”, afirmou Jaqueline, que também reclamou das cores.
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“A outra quadra era tão boa. Ninguém nunca reclamou. Por que mudar de uma hora para outra? Dentro é amarelo e fora é azul, tinha que ser ao contrário. Já vi jogadoras se machucarem por escorregarem no molhado. Ninguém consegue ver onde está molhado na quadra porque ela é amarela. Muitas atletas não conseguem enxergar a linha de três metros. Poderia colocar mais escuro dentro. Vamos fazer o que? Está difícil”, completou.
Problemas com o piso da quadra
O piso utilizado na quadra em 2020/21 trocou o laranja, da parte interna, e o verde, da externa, por, respectivamente, amarelo e azul. Essa modificação já estava prevista para os playoffs da Superliga da última temporada, que não ocorreram devido à pandemia do coronavírus. Como as cores do solo são as mesmas da bola, atletas, técnicos e árbitros reclamam da dificuldade de ver até onde é dentro e onde começa a ser fora.
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Além da questão das cores, outro tema está em discussão. Na primeira rodada da Superliga feminina, o Sesc Flamengo e o Fluminense jogaram no Rio de Janeiro contra, respectivamente, Brasília Vôlei e São Paulo/Barueri. Os times jogaram pó de magnésio no piso para que ele ficasse mais seco e fosse mais estável para as atletas, solução encontrada para evitar escorregões. Na ocasião, a CBV se posicionou sobre o tema.
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“Não foi uma recomendação nossa, como também não foi do fabricante. Desde o início da utilização do piso, tivemos três competições, o Troféu Super Vôlei, a Supercopa, em ambos os naipes, além de duas rodadas inteiras do masculino na Superliga. O problema em Saquarema aconteceu em razão da maresia porque o Centro de Desenvolvimento do Voleibol fica muito próximo do mar”, disse a entidade.
Confira imagens da reclamação de Jaqueline
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