A espera finalmente acabou! Nesta segunda-feira (9), teve início a temporada 2020/21 da Superliga Feminina de vôlei. E a primeira rodada começou com Osasco e Sesi Vôlei Bauru, dois dos favoritos ao título, vencendo fora de casa.
Paredão de Osasco
Embalado pela conquista do título do Campeonato Paulista, o Osasco São Cristóvão Saúde venceu o Curitiba Vôlei por 3 sets a 1 (25/19,17/25, 25/22 e 25/13) na capital paranaense.
+ Confira a tabela da competição
A vitória de Osasco foi marcada pelo alto número de bloqueios. A equipe osasquense marcou 24 pontos na base do paredão, um dos fundamentos que fez a diferença.
Roberta conseguiu variar bem o ataque, intercalando com eficiência levantamentos pela ponta e pelo meio. Tandara e Bia, com 18 acertos cada, foram as maiores pontuadoras.
“Sabíamos que seria um jogo difícil. O Curitiba tem muito volume de jogo e, ao estudar o time delas, sabíamos que seria preciso jogar bem taticamente. Conseguimos no primeiro set, inclusive com muitos pontos de bloqueio. Mas estreia é estreia e sempre dá um nervoso. Estávamos ansiosas pela volta da Superliga. Tivemos alguns problemas na partida e agora vamos analisar em quais pontos podemos melhorar para evoluir”, comentou Bia, que conseguiu nove bloqueios e recebeu o troféu VivaVôlei.
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A maior pontuadora da partida, no entanto, foi Ivna Colombo, do Curitiba, com incríveis 28 acertos. A jogadora foi uma das principais armas de Curitiba que levou a vitória no segundo set.
Estreia com pé direito
Mais tarde, foi a vez do Sesi Bauru entrar em quadra para duas estreias na 1ª rodada. Roberley Leonaldo, o Rubinho, fez sua primeira partida no comando da equipe do interior de São Paulo. Auxiliar de Bernardinho na seleção, ele foi apresentado na última sexta-feira (6) como novo técnico do time após a saída de Anderson Rodrigues, que vai atuar nas categorias de base.
O resultado foi positivo, já que o Sesi Bauru bateu o Pinheiros por 3 sets a 0 (25/18, 25/17 e 30/28). O jogo, disputado no Ginásio Henrique Vilaboim, em São Paulo, foi dominado nos dois primeiros sets pelo Sesi Bauru. No terceiro, o Pinheiros engrossou, principalmente nos bloqueios, mas acabou caindo por 30 a 28.
O “trio de ferro” de Bauru foi fundamental no ataque. Tiffany, Adenízia e Polina Rahimova marcaram 15 pontos cada uma. O Troféu VivaVôlei, entretanto, foi para a levantadora Carol Leite, que substitui a lesionada Dani Lins.
“A Superliga é isso. Cada ano que passa o campeonato está mais forte, a competição fica mais acirrada e não podemos baixar a guarda para nenhum time. Acontecer isso no terceiro set é típico, nós sabemos, mas, ainda bem, conseguimos fechar o set e garantir o resultado positivo”, disse a levantadora.
Carol Leite ainda falou sobre os três dias de trabalho com o novo treinador do Sesi Vôlei Bauru.
“Estamos recebendo o Rubinho da melhor forma possível. Sabemos que essa troca de técnico é uma situação delicada sempre, mas, já que aconteceu, que seja para nos ajudar e melhorar ainda mais o nosso time”, complementou a levantadora do time de Bauru.
A competição
A CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) divulgou a tabela da Superliga feminina 2020/2021. A competição terá início no dia 9 de novembro e contará com 12 equipes participantes.
Na Superliga feminina, estarão na disputa Sesi Vôlei Bauru (SP), Brasília Vôlei (DF), Curitiba Vôlei (PR), Fluminense (RJ), Itambé/Minas (MG), Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (SP), Pinheiros (SP), Dentil/Praia Clube (MG), São José dos Pinhais (PR), Sesc RJ Flamengo (RJ), São Paulo/Barueri (SP) e São Caetano (SP).
+ CBV define os protocolos contra coronavírus para Superliga
Vale lembrar que em ambos os naipes neste ano os duelos de quartas de final, semifinais e finais serão todos disputados em série melhor de três. As finais da competição feminina estão programadas para os dias 9, 13 e 16 de abril.
Entre as definições do protocolo, as equipes precisarão realizar testes de coronavírus a cada 15 dias durante a Superliga. Os resultados deverão ser envidados para a CBV em uma folha timbrada assinada e carimbada pelos médicos das respectivas equipes. Em caso de exames positivos, os atletas ficarão em quarentena por um período de 10 dias.