Falando outras línguas. Desde a primeira Superliga, a presença de atletas estrangeiros é frequente. Nas 26 edições da competição até o momento, jogadores de quase todos os continentes já estiveram defendendo as cores dos times brasileiros.
Na edição inaugural, em 1994/1995, oito estrangeiros estiveram na disputa, sendo cinco na feminina e três entre os homens. O destaque foi a peruana Rosa Garcia, medalhista olímpica em Seul-1988. A levantadora atuou pelo BCN, de São Paulo, e terminou com o segundo lugar.
Estrangeira brasileira
Os países da América do Norte, Central e Caribe foram os que mais enviaram atletas para jogarem em solo brasileiro.
Os Estados Unidos, potência na modalidade, são o país que mais cedeu jogadores para a Superliga, incluindo a estrangeira com maior número de participações: Danielle Scott. A central jogou em 10 temporadas, entre 1998 e 2014, sendo quatro delas pela equipe representante de Osasco (SP).
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“A Superliga foi muito importante na minha carreira como atleta, e é uma das ligas mais fortes do mundo. Ter jogado tantos anos no Brasil me ajudou bastante, conheci pessoas importantes para a minha vida e treinei com ótimos técnicos. O povo e a cultura brasileira me marcaram. Não me surpreende tantos jogadores daqui dos Estados Unidos terem ido jogar na Superliga, pois o nível é muito alto”, disse Danielle Scott.
Cuba também “exporta” vôlei de qualidade para o Brasil É o terceiro país da história com mais atletas na competição nacional, atrás da Argentina.
Daymi Ramirez, cubana, está entre as atletas que mais atuou na Superliga. “O Brasil sempre foi um país que eu sonhava em jogar. A qualidade do voleibol praticado e as pessoas envolvidas foi o que me motivou a disputar a Superliga. Durante os anos que estive por lá aprendi muitas coisas, inclusive taticamente, que trago comigo até hoje. O momento que mais me marcou foi a final que joguei pelo Dentil/Praia Clube na temporada 2015/2016”.
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Presença no masculino
O novo técnico do Taubaté para a temporada é mais um estrangeiro a estar em terras brasileiras. O argentino Carlos Weber já esteve no país como atleta, durante seis temporadas, e agora treinará o último campeão da Superliga masculina.
Entre os homens, os estrangeiros também vem da África, Ásia e Oceania. Nas últimas temporadas, o Taubaté teve em seu elenco o marroquino Mohammed Al Hachdadi e o atleta explicou o porque escolheu o Brasil para atuar.
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“A principal razão para que eu escolhesse o Brasil para jogar foi a oportunidade de aprender com a escola brasileira de voleibol, especialmente com o técnico Renan. A temporada que passei em Taubaté, a Superliga é uma competição de alto nível, assim como a seleção nacional, foi um ganho enorme para a minha carreira. Outro aspecto que me marcou muito fui o carinho dos fãs, que me trataram com muito carinho”